Mansilla de las Mulas chantageia presos independentistas com alonjá-los ainda mais da Galiza se nom cedem na sua luita

A semana iniciava-se com a notícia relativamente positiva do achegamento dos presos independentistas galegos para o cárcere espanhol de Mansilla de las Mulas (Leom) desde o centro penitenciário de Aranjuez (Madrid). No entanto, a evoluiçom dos acontecimentos desde o ingresso em Mansilla aponta para um agravamento da situaçom repressiva que vivem ambos militantes. As últimas informaçons indicam que a direcçom de Mansilla de las Mulas utiliza a proximidade dos presos à Terra como instrumento de chantagem para que cedam na luita polo direito a umha cela individual ou, no caso de isto nom ser possível, partilhá-la com outro preso político. A começos de semana, após a transferência desde Aranjuez, ambos patriotas galegos negaram-se a partilhar cela com presos sociais exigindo o seu direito legal à cela individual ou, por contra, que no caso de compartilhar, o companheiro fosse o outro militante ou um preso político. Como informamos nesta semana, o ‘plante’ de Vigo e Gorgas supujo a conduçom forçosa para o módulo de isolamento onde permanecêrom incomunicados durante 72 h. sem qualquer tipo de pertença pessoal (livros, roupa, objectos de aseio pessoal, etc.). Rematada a incomunicaçom, ambos fôrom sacados de novo para o seu módulo reproduzindo-se a situaçom: negativa a partilhar cela e imposiçom de outros três dias de incomunicaçom. Utilizam os direitos dos presos como instrumento de chantagem Segundo soubemo hoje através de familiares que visitárom os presos independentistas nesta fim-de-semana, a direcçom de Mansilla de las Mulas já nom só está a botar um pulso a ambos militantes para que renunciem ao respeito do seu direito à cela individual. Agora, utiliza um outro direito recolhido na legislaçom penitenciária –permanecer num cárcere instalado na ‘Comunidade Autónoma’ de origem- como instrumento de chantagem. As fontes citadas informam Ceivar de que a direcçom do cárcere anunciou aos presos que, de nom deporem a atitude, seriam dispersados a um centro mais distante da Galiza ou classificados em 1º grau, o que suporia um sério endurecimento do regime de vida e das restriçons associadas a este regime. Do organismo popular anti-repressivo pujo-se esta situaçom em conhecimento dos advogados encarregados da protecçom legal dos presos independentistas. Aliás, iniciaremos nesta semana umha dinámica de denúncia informativa desta situaçom que dé a conhecer à sociedade galega a política de repressom e supressom de direitos elementares que se está a aplicar aos patriotas presos em Mansilla de las Mulas. Neste sentido, nom descartarmos a possibilidade dumha nova mobilizaçom até os muros deste cárcere espanhol se a estratégia repressiva aplicada a Vigo e Gorgas nom se alterar. Massificaçom Como tantos outros direitos formalmente reconhecidos, o direito a umha cela individual em prisom que preserve a intimidade das pessoas encarceradas encontra-se maciçamente vulnerado no sistema penitenciário espanhol, que tem como umha das suas características fundamentais a sobre-ocupaçom das instalaçons. A luita que neste momento desenvolvem os presos independentistas galegos é, portanto, a luita por um direito humano básico sistematicamente incumprido nesta ‘democracia a la española’. Sirva como exemplo do que estamos a apontar este facto: na prisom espanhola de Mansilla de las Mulas estám recluidas na actualidade –dados de Fevereiro de 2008 achegados pola associaçom corporativista de carcereiros ACAIP- 1680 pres@s. A habitabilidade máxima para a que está destinada o centro penitenciário é de 1068 pessoas. Paradoxalmente, ou nom, a ACAIP propom como “soluçom” para esta massificaçom que gera um clima de violência ambiental e múltiplos conflitos de convivência o incremento do quadro de pessoal de carcereiros. Correio postal Além de facilitar às nossas leitoras e leitores esta informaçom, queremos chamar a atençom mais umha vez sobre o facto de que a direcçom dumha prisom espanhola inicie um conflito com dous presos políticos destinado a que renunciem aos seus direitos penitenciários e, aliás, que utilize a proximidade ou distáncia da Terra como mais um instrumento de chantagem para ganhar esse pulso, umha vez que um novo distanciamento suporia maiores gastos económicos para familiares e amig@s, aumento do risco de acidentes em estrada, dificuldades para combinar visitas com horários de trabalho, etc. Longe da retórica garantista para consumo mediático que emprega o Executivo espanhol do PSOE, este tipo de incidências dam-nos umha medida real e objectiva da autêntica natureza das autoridades penitenciárias e políticas –‘Ministerio de Interior’ e DGIP- e de como empregam a ameaça e a chantagem na sua estratégia de desgaste e dobregamento da vontade dos presos independentistas galegos. Chamamos finalmente os nossos leitores e leitoras a estardes atentos às iniciativas que podamos anunciar nos próximos dias para denunciar esta situaçom e convidamos-vos a potencilizardes a correspondência postal com Santiago Vigo e José Manuel Sanches, assim como a participaçom nas listagens de visita. Que tenham a mais absoluta certeza as autoridades espanholas que estám a aplicar este tipo de tratamentos à procura da humilhaçom e a derrota dos nossos companheiros que todo que o que ocorra com os presos independentistas galegos vai ter a resposta informativa, de mobilizaçom e legal que precisa. SÁNTI, JOSÉ, LIBERDADE! NOM SOM TERRORISTAS, SOM INDEPENDENTISTAS! LIBERDADE PATRIOTAS GALEGOS! A DISPERSOM TAMBÉM É TORTURA! MANSILLA DE LAS MULAS, CENTRO DE EXTERMÍNIO! JOSÉ MANUEL SÁNCHEZ GORGAS Centro Penitenciario de Mansilla de las Mulas Paraje Villahierro 24210-León ESPANHA SANTIAGO VIGO DOMÍNGUEZ Centro Penitenciario de Mansilla de las Mulas Paraje Villahierro 24210-León ESPANHA