Saem em liberdade os independentistas detidos durante a jornada de luita de 8-F

A distintas horas da jornada de onte fôrom saíndo das dependências judiciais @s dez independentistas postos a disposiçom da juíza Ana López-Suevos na manhá. Um contingente de solidários e solidárias que se concentrou desde as 9:00 h. da manhá até passadas as 20:00 h. presenciou a entrega a disposiçom policial d@s detid@s e a sua posterior liberaçom durante a manhá e a tarde. @s independentistas liberad@s saem em todos os casos com cargos penais, imputaçom de ‘delitos’ que podem supor ingresso em prisom e diversos trámites de carácter obrigatório a praticar regularmente ante a Justiça espanhola. Satanizad@s mediaticamente de forma quase unánime, os nove detidos e a detida na jornada de reivindicaçom da língua nacional frente aos partidários do seu extermínio saírom em liberdade com as imputaçons penais e as penas imponíveis que seguem a continuaçom: N. V. G Por dous presuntos delitos de “atentado contra agente da autoridade” e “danos”, de 1 a 3 anos de prisom no primeiro caso e de 1 a 3 anos de prisom no segundo, para além da imposiçom dumha sançom económica de 12 a 24 meses. A. B. V. Por dous presuntos delitos de “atentado contra agente da autoridade” e “danos”, de 1 a 3 anos de prisom no primeiro caso e de 1 a 3 anos de prisom no segundo, para além da imposiçom dumha sançom económica de 12 a 24 meses. B. M. B. Por dous presuntos delitos de “atentado contra agente da autoridade” e “danos”, de 1 a 3 anos de prisom no primeiro caso e de 1 a 3 anos de prisom no segundo, para além da imposiçom dumha sançom económica de 12 a 24 meses. L. A. C. Acusado de impedir o exercício dum direito fundamental D. S. R. Acusado de impedir o exercício dum direito fundamental B. L. V. Acusado de impedir o exercício dum direito fundamental C. M. Á. Acusado de “atentado contra agente da autoridade” espanhola. Sançom possível de 1 a 3 anos de prisom. Obriga de comparecer nos julgados os dias 1 e 15 de cada mês enquanto nom se celebrar o juízo. A. R. B. Acusado de “desordens públicas”. Sançom imponível de seis meses a 3 anos de prisom. Obriga de comparecer nos julgados o dia 15 de cada mês. A. A. P. Acusado de “desordens públicas”. Sançom imponível de seis meses a 3 anos de prisom. Obriga de comparecer nos julgados o dia 15 de cada mês. S. M. R. Acusado de “desordens públicas”. Sançom imponível de seis meses a 3 anos de prisom. Obriga de comparecer nos julgados o dia 15 de cada mês. Como balanço genérico, apontar que mais umha vez o horizonte do cárcere desponta como ameaça real e como estratégia de desactivaçom e desgaste de militantes num protesto absolutamente legítimo que tivo por objecto exprimir a oposiçom nacionalista às políticas de substituiçom idiomática e a agentes que –como “Galicia Bilingüe”-, ocultando-se na presunta “liberdade para eleger” que nunca desfrutou nem desfruta a maioria galego-falante deste País no ámbito laboral, académico, educativo, comercial, institucional, judicial, etc., procuram, de facto, suspender os mínimos avanços conseguidos pola língua nacional e o seu extermínio definitivo. Por outra parte, a actuaçom das FSE no passado domingo pujo de relevo que um dos objectivos do dispositivo policial foi impedir em todo o momento que qualquer voz discrepante da d@s manifestantes espanholistas se figesse presente ante a comitiva. Assim, temos constáncia gráfica de agressons a sóci@s da Associaçom Cultural O Pichel, roturas de faixas em favor do galego por ‘antidistúrbios’, identificaçom de pessoas ‘suspeitas’ na rua apenas por falarem na língua do País, porraços a manifestantes ridiculistas, acossa policial a independentistas que manifestavam a sua defesa da língua do País ou a brutal agressom colectiva e prolongada de que foi objecto o dirigente de NÓS-UP Carlos M. Mais umha vez, devemos responsabilizar da barbárie policial desenvolvida neste domingo em Compostela ao ‘Delegado del Gobierno de España’ numha parte do nosso território, Manuel Ameijeiras Vales. Contodo, nom para exigir umha demissom que deixe intacta a estratégia repressiva de Madrid na Galiza, mas para reivindicar novamente a retirada das FSE do território galego e a disoluçom do organismo-virreinato que preside o citado Ameijeiras Vales. NA GALIZA, SÓ EM GALEGO! NOM À VIOLÊNCIA POLICIAL! STOP REPRESSOM!