Importante participaçom nas mobilizaçons organizadas para exigir a liberdade dos defensores do galego detidos no domingo

A jornada de 8 de Fevereiro de 2009 provavelmente passará à nossa memória colectiva como um exemplo de determinaçom, de firmeza e da capacidade para fazermos frente colectivamente ao projecto estatal de substituiçom idiomática, ao fascismo que reaparece disfarçado com a pele de ovelha da “liberdade para eleger” e à repressom policial e judicial. Centos de pessoas desouvírom a campanha mediática de criminalizaçom para chantar-se ante a violência policial e exigir a liberaçom d@s detid@s. Após confirmarem-se as primeiras detençons de manifestantes em defesa da língua nacional, dezenas de independentistas saírom às ruas para fazer presente a denúncia das detençons e da desbordada violência policial e exigir a imediata liberaçom d@s companheir@s detid@s. Destacar ao respeito a celeridade com que agiu a Brigada Municipal de Limpeza que, em colaboraçom com a Polícia Local, apagou dezenas de pintadas e arrincou cartazes que informavam a cidadania dos sucessos acontecidos pola manhá. Reuniom de colectivos Trás a reuniom mantida no próprio domingo entre vários organismos e organizaçons para coordenar a resposta à vaga repressiva, e à que assistiam militantes de Adiante, AMI, Briga, Ceivar, Isca!, Movimento pola Base, NÓS-Unidade Popular, etc. acordava-se umha concentraçom para as 17:00 h. na Praça do Toral que, posteriormente, se deslocaria até a esquadra da Polícia espanhola para exigir a liberdade d@s companheir@s detid@s. A concentraçom do Toral foi varrida meticulosamente pola vídeo-câmara policial instalada acima dos suportais desta céntrica praça compostelana, demonstrando, por enésima vez, como este dispositivo se está a utilizar para para labores de controlo político-social da cidadania. Após reunirem-se umhas 200 pessoas, a concentraçom deslocou-se para a esquadra policial sendo retida por um cordom de 6-8 agentes ‘antidistúrbios’. A marcha permaneceu aproximadamente durante umha hora no lugar da retençom, gritando palavras-de-ordem para exigir a liberaçom d@s detid@s, denunciar a ocupaçom policial, etc. Manifestaçom pola cidade O dirigente de Encontro Irmandiño Xosé Manuel Beiras personava-se nesta tarde ante @s concentrad@s para comunicar a sua vontade de tratar com o comissário local da Polícia espanhola a situaçom d@s detid@s. As gestons realizadas, no entanto, nom obtivérom resultados práticos. A continuaçom, @s solidári@s saiam em manifestaçom por toda a cidade para denunciar a privaçom de liberdade a que estavam a ser submetid@s dez independentistas. A marcha rematou novamente no Toral, informando-se @s participantes de que ao dia seguinte estava prevista umha concentraçom perante os julgados ante a iminente posta a disposiçom judicial d@s dez detid@s. A concentraçom prolongou-se durante quase 12 horas, desde às 9:00 até as 20:00, hora aproximada da liberaçom dos últimos quatro detidos. Para esta hora convocou-se umha outra concentraçom informativa na Praça do Toral à que assistírom por volta de 300 pessoas. Um porta-voz d@s assistentes comunicou a situaçom penal em que se encontravam @s detid@s, à vez que denunciou as condiçons das detençons –calabouços anti-higiénicos, retirada dos cobertores pola noite, suspensom da medicaçom a um dos detidos, luz permanente, etc.-, a manipulaçom informativa sobre os factos de domingo e a brutalidade que caracterizou a presença policial nas ruas de Compostela.