Tribunais de excepçom deixam visto para sentença o juízo contra independentistas por queimar a imagem do Chefe do Estado

Nesta manhá ficava vista para sentença a causa contra os militantes independentistas galegos Alexandre Bolívar e Santiago Mendes, acusados de dar lume em 6 de Dezembro de 2007 a umha imagem do Chefe do Estado espanhol, Juan Carlos I de Borbón. Dezenas de pessoas concentrárom-se nas proximidades do tribunal especial para exprimir a solidariedade galega com os processados. Por sua parte, a Fiscalia espanhola reduzia à metade as petiçons de sançom económica para ambos militantes galegos. Alexandre Bolívar admitiu ter participado na queima do boneco de cartom que representava o rei espanhol, enquanto Santiago Mendes negava ter colaborado no acto. Ambos militantes independentistas destacárom que a queima da imagem monárquica vinha motivada por razons “estritamente políticas”. Apesar destas declaraçons, a Fiscalia mantivo as acusaçons para ambos embora reduziu a quantia das sançons económicas solicitadas, que se limitam agora a 2700 e 1800 euros respectivamente. Liberdade de expressom Todo o processo iniciado com as detençons de vários militantes independentistas em 6 de Dezembro de 2007, as agressons policiais a solidári@s concentrad@s na esquadra de Vigo nesse dia para exigir a sua liberdade, a imposiçom de sançons guvernativas a convocantes do acto após o que se produziu a queima da imagem do Chefe do Estado, a imputaçom e processsamento de militantes que a Fiscalia vinculou a este acto contra a Monarquia espanhola, etc. dam boa conta da saúde em que se encontram as liberdades públicas mais básicas neste Estado. Recordando os regimes teocráticos medievais, o Estado espanhol defende dirigentes políticos como o rei de Espanha, que nom estám legitimados polo voto popular, a golpe de tribunais especiais, penas de cárcere e repressom económica. O processamento de Santiago Mendes e Alexandre Bolívar, que agora entra na sua recta final, demonstra até que ponto um direito elementar como é a liberdade de expressom ainda dista de estar reconhecido e garantido para importantes sectores da populaçom galega. Concentraçom Militantes independentistas vind@s de diversos pontos da Galiza concentrárom-se nas proximidades da ‘Audiencia Nacional’ para solidarizar-se com os processados a instáncias da convocatória realizada por NÓS-Unidade Popular. A presença policial foi discreta em todo momento. Esta formaçom política fretou um autocarro que deslocou até a capital de Espanha @s solidári@s, que desdobrárom umha faixa com a legenda ‘Galiza nom tem rei’ e o logótipo da citada formaçom. Dizer, por último, no apartado de anedotário, que na tarde de antonte o responsável nacional pola Organizaçom de NÓS-UP contactava Ceivar para transmitir que a direcçom desta formaçom política desejava que em Madrid só aparecesse a faixa de NÓS-UP por tratar-se –segundo este comunicante- dum acto da citada formaçom. @s militantes de Ceivar que hoje se deslocárom a Madrid acodírom como galegos solidários sem procurar projecçom mediática ou ‘representaçom’, o que permitiu, nesta ocasiom, que as demandas de NÓS-UP coincidissem com o que tinhamos previsto fazer conforme aos nossos princípios habituais de actuaçom.