Militantes galegos serám processados no tribunal especial de Madrid por darem lume a umha imagem do rei de Espanha

Dous dos quatro militantes independentistas galegos imputados por queimarem, supostamente, umha imagem do rei de Espanha em 6 de Dezembro de 2007, serám processados por um delito de ‘injúrias graves à coroa’. O juízo, ainda pendente de celebraçom, assim como a decisom de serem processados, depende do juíz especial Fernando Grande-Marlaska. O início deste novo processo repressivo confirma mais umha vez o carácter quase sagrado que pretendem adoptar as principais instituiçons e simbologias do Estado espanhol e o servilismo dos tribunais especiais na aplicaçom deste estratégia. Enquanto os militantes galegos Alexandre Bolívar e Santiago Mendes serám julgados na ‘Audiencia Nacional’ após serem-lhe impostas duas fianças de 5400 e 3600 euros, respectivamente, Cristopher Machado e Carlos Pena ficam em escusados do processo por nom haverem “provas suficientes” para os incriminar. Ainda sem data fixada, a passagem da condiçom de imputados à de processados efectivamente constata que o tribunal especial pretende impor um castigo exemplar –já o é serem processados num tribunal que se ocupa de delitos de “terrorismo”…- a quem neste País questionar umha monarquia estrangeira e herdeira do fascismo que ocasionou um autêntico genocídio na Galiza. Cientes de que o tribunal que processa Santiago Mendes e Alexandre Bolívar é um tribunal político de excepçom e, portanto, um instrumento de repressom carente de quaisquer garantias de tipo jurídico, presumimos a imposiçom dumha condena, umha vez que o próprio juíz especial que impulsiona esta causa se destaca pola sua beligeráncia anti-nacionalista. Mais umha vez, convidamos à militáncia independentista galega e a quem pretenderem ser autênticos democratas a denunciarem este novo atropelo e secundarem as iniciativas solidárias que se podam materializar por volta deste novo julgamento político.