Segundo as últimas informaçons, parece ser que a vida da bateeiro José Ramón Outeiral Tarrio, de 32 anos de idade e com prognóstico grave após as cargas protagonizadas pola ‘Guardia Civil’ no peirao de Vila Nova de Arousa na passada terça-feira, nom corre perigo. O ferido, que foi objecto dum trauma craneoencefálico, evoluiria favoravelmente e foi transferido da UCI para um andar do Clínico de Compostela. José Ramón Outeiral apresentava um coágulo de sangue no cérebro depois das cargas realizadas por agentes do instituto armado espanhol no citado dia. Transferido numha ambuláncia medicalizada desde o Hospital do Salnês para o CHUS da capital, o bateeiro estivo ingressado na UCI deste centro sanitário. A sua saída da UCI sugire umha melhoria do seu estado de saúde que era estável dentro da gravidade. O bateeiro, vizinho de Cabo de Cruz, no termo municipal de Boiro, é sócio da Associaçom de Produtores de Mexilom de Rianxo (Aspromeri) e já estivera seis meses de baixa devido a problemas respiratórios após participar na auto-organizaçom popular desenvolvida na Ria da Arousa para conter e limpar a maré negra arrojada polo Prestige. Zapatero suspende a sua presença nas Rias Baixas Segundo assegurava dias atrás o rotativo espanholista de maior tiragem e número de leitor@s na CAG, o presidente do Executivo espanhol teria renunciado “por problemas de agenda” a assistir à festa que organiza anualmente o PsdeG-PSOE em Vila Garcia de Arousa. A mesma fonte afirma que o partido espanhol optou por suspender a presença do mandatário vista a conflitividade que se está a desenvolver na Ria da Arousa por volta da situaçom do sector mexiloeiro e a possibilidade de que aquela empanhasse a visita do presidente espanhol. A coincidência da festa espanholista em Vila Garcia com a feira semanal, à que se deslocam milhares de pessoas da comarca, teria decantado ao ‘Ministerio de Interior’ e à ‘Delegación del Gobierno de España’ na Galiza administrativa a suspender a visita, umha vez que mante-la suporia um amplo despregamento das forças de ocupaçom e a aplicaçom de medidas “excepcionais” por volta do máximo mandatário espanhol e da própria festa do PSdeG-PSOE que nom interessam a escassos meses das eleiçons autonómicas. Por sua parte, aproveitando também a conjuntura para fazer campanha pré-eleitoral, o PP afirmou que na passada terça-feira em Vila Nova “nom houvo ordem pública” (sic) e assegurou, aliás, que os agentes que participárom na orgia de violência organizada polas FSE “nom tivérom a direcçom correcta” em referência crítica directa a Manuel Ameijeiras, responsável político das FSE numha parte do nosso território. O presidente do PP na CAG, Nuñez Feijoo, manifestou a sua “enérgica repulsa e condena ante qualquer tipo de acto violento” em alusom ao protesto dos bateeiros, mas obviou dizer umha palavra sobre as dezenas de contusionados, feridos e, como ocorre no caso do bateeiro ingressado, hospitalizados com prognóstico grave, que provocou a violênicia policial.