Dezenas de agentes da Polícia espanhola e a ‘Guardia Civil’ organizam umha orgia de violência no peirao de Vila Nova de Arousa

Mais umha vez, as FSE, agindo em comandita, utilizam a violência selvagem para determinar a evoluiçom dum conflito social ao serviço de umha das partes. Os factos descorriam antonte no peirao de Vila Nova de Arousa, quando agentes ‘antidistúrbios’ de ambos corpos policiais carregárom em sucessivas ocasions contra os bateeiros que mantenhem a greve de subministro de mexilom às companhias transformadoras. Dezenas de bateeiros contusionados e vários com fendas abertas na cabeça é o primeiro balanço desta última actuaçom policial que leva o carimbo inconfundível de Delfín Fernández, ‘Subdelegado del Gobierno de España’ na ‘provincia’. Desde primeira hora da manhá, dezenas de bateeiros pertencentes à Plataforma de Distribuiçom do Mexilom Galego (Pladimega), que agrupa a maioria dos produtores, faziam guarda no peirao arousám para evitar a descarrega de bivalvo das duas associaçons que nom secundam a greve de subministro às indústrias.Três cargas policiais sucessivas durante a manhá facilitavam a circulaçom da mercaduria para os cozedeiros, disolvendo pola força os bateeiros que tratavam de manter a medida de pressom que supom a suspensom do subministro às indústrias. Violência selvagem Segundo a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, quatro agentes da ‘Guardia Civil’ resultárom feridos leves nos enfrontamentos. Enquanto, os bateeiros respondiam à violência policial e ardiam vários contentores de lixo e um camiom guindaste que sobe o bivalvo ao peirao. Vinte ‘antidistúrbios’ dos GRS e um número indeterminado de agentes da ‘Guardia Civil’ e da Polícia espanhola ocupavam o peirao vilanovês e o de Vila Joám, além de apostar-se nos cozedeiros que recebem o mexilom para o seu tratamento industrial. Esta mesta presença policial foi reforçada ao largo da manhá segundo indicam diversas fontes. Da brutalidade das FSE no desenvolvimento do conflito dá conta, além das cifras de feridos, a multidom de imagens aparecidas onte em diversos meios empresariais. Como se pode aprezar, os ‘antidistúrbios’ empregárom todo o seu material para impedir que a medida de pressom organizada polos bateeiros adscritos a Pladimega tivesse efeitos sobre a indústria transformadora. Lançamento de bolas de goma, pancadas e porradas dirigidos directamente às cabeças dos manifestantes encenam mais umha vez o autêntico talante das FSE, a sua condiçom de sujeito activo e parcial na conflitividade social e o nível de selvagismo de que som capazes. Todos os dados indicam que a repressom apenas acabam de iniciar-se após mês e meio de conflito. Declaraçons cínicas Aparentemente alheia ao decurso dos acontecimentos, a titular autonómica de Pesca, Carmen Gallego (PSOE), anunciava que as FSE nom tenhem qualquer responsabilidade no decurso dos factos. Assim, Gallego assegurava aos meios de difusom a necessidade da violência polciial porque “tenhem que ser os Corpos e Forças de Segurança do Estado, que som os que se ocupam e manter a segurança e a tranquilidade” (sic).