Polícia espanhola carga violentamente contra manifestantes que exigem o retorno da ilha de Toralha ao património público

Várias pessoas golpeadas, umha conduzida ao hospital e múltiples identificaçons é o balanço repressivo da actuaçom policial contra @s manifestantes que neste sábado reivindicárom a passagem da ilha de Toralha ao domínio público. Por 2º ano consecutivo, respondendo à convocatória de Xogo Descuberto apoiada por várias asssociaçons locais, a reivindicaçom do carácter público de Toralha atopava à sua frente a violência institucional. O aumento da participaçom no protesto a respeito de 2007, chegando a duplicar a assistência, contestava-se da ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra com mais polícia e mais intimidaçom. Por terra –através da ponte que une Toralha ao areal do Vao- e por mar, umhas trescentas pessoas aproximárom-se neste passado sábado da barreira que separa a fim da ponte da ilha privatizada. Tempo antes, um nutrido grupo de ‘antidistúrbios’ apostara-se no Vao, enquanto várias carrinhas policiais faziam o próprio trás a barreira sita no remate da ponte pública. Por sua parte, vários ‘antidistúrbios’ bloqueiavam o carreiro que vai da praia de Toralha para o interior da ilha. Segundo testemunhas presenciais, umha vez lido o comunicado final e rematado o acto, os ‘antidistúrbios’ praticárom umha carga medida com porras ao tempo que davam ordens de ‘despejar’ a ponte para facilitar o acesso de carro de pessoas com acesso legal à ilha. Umha pessoa que gravava a mobilizaçom reivindicativa da titularidade pública da ilha foi retida polos agentes junto à câmara que portava. Outra, que provavelmente seja a que se dirigiu ao hospital para receber atençom sanitária, recebia um forte golpe na cabeça provocando¬-lhe umha grande inflamaçom na frente. Posteriormente, umha vez rematada a carga, três carrinhas policiais rodeavam um veículo com participantes na manifestaçom e demandavam as suas identificaçons. Mensagem da ‘Subdelegación’ O máximo responsável político das FSE na circunscriçom eleitoral de Ponte Vedra, o viguês Delfín Fernández Álvarez, parece nom perder ocasiom para encenar umha explícita vocaçom repressiva antes os seus superiores na CAG e Madrid. Assi, além de enviar dezenas de sançons económicas da ‘Subdelegación del Gobierno’ às moradas de militantes e activistas dum largo abano de colectivos e associaçons comarcais, Fernández recorre à violência como ferramenta de intimidaçom e contençom social com umha regularidade largamente superior à de qualquer um dos seus homólogos ‘provinciais’. Esta reiteraçom, que se produz particularmente nos últimos anos sobre luitas relativas à defesa do território e as reivindicaçons sócio-laborais, com centos de pessoas processadas e sancionadas, indica como o PSOE, partido que nomeia Fernández para o cargo que ocupa actualmente, visa a coacçom policial como principal ‘instrumento de diálogo’ com os movimentos populares que escapam ao patrocínio e o controlo dos partidos institucionais e rechaçam a planificaçom urbanística e de infraestruturas para a Área Metropolitana de Vigo. Incidentes na entrega de prémios da ‘Power Boat’ A presença coercitiva também se fijo visível onte na entrega de prémios da ‘Power Boat’. Activistas da plataforma ‘A Ria nom se Vende’ personárom-se na estaçom marítima para denunciar o estado em que se encontra o esteiro viguês, a degradaçom da qualidade das suas águas, a especulaçom urbanística, a construçom de portos desportivos, etc. ante a incomodidade evidente de Santiago Domínguez, tenente de alcalde presente no evento. Efectivos da Polícia espanhola retivérom durante uns minutos o activista A. L., exigindo-lhe a documentaçom e que empregasse a língua espanhola –“Estamos em España, hijo de puta”, recordou um agente a A. L.-. Neste caso, a intervençom policial nom recorreu à violência física provavelmente devido à dispersom física das pessoas que denunciavam o estado calamitoso em que se encontra a Ria de Vigo.