Presos independentistas galegos em Aranjuez sancionados agora sem pátio 30 dias por se negar a fazer labores de limpeza

Incrível, mas sempre certo. A desvergonha das autoridades carcerárias espanholas nom sabe de limites quando se trata de esmagar a dignidade e a resistência dos nossos presos e presas políticas. Segundo soubemos nesta manhá, a direcçom do centro penitenciário de Aranjuez sancionou na semana passada os militantes José M. Sanches e Sánti Vigo por se negar a fazer labores de limpeza no cárcere em que se encontram dispersados. Trinta dias sem aceder ao pátio pola tarde é a última penalizaçom que as autoridades da prisom espanhola imponhem a ambos independentistas. A sançom foi comunicada recentemente a raiz da negativa dos militantes galegos a desenvolver as funçons do serviço de limpeza da prisom. Concretamente, limpar o exterior das portas dos calabouços em que passam a prática totalidade do dia. Apontar como dados que contribuirám a enquadrar esta notícia duas informaçons significativas: 1ª que a totalidade dos presos do módulo em que estám internados os independentistas galegos aceitárom a imposiçom do cárcere por medo a repressálias ou suspensom de quaisquer ‘benefícios penitenciários’, e 2ª, que a direcçom de Aranjuez segue umha política de ‘externalizar custos’ consistente em descarregar nos próprios presos funçons que correspondem aos funcionários –limpeza, reparto de pacotes, etc.-. ‘Externalizar os custos’ e crevar solidariedades A atitude mantida em solitário por Sánti Vigo e José M. Sanches, que é a única admissível e aceitável do ponto de vista dum preso político ou, simplesmente, de defesa da própria dignidade, foi contestada rapidamente pola direcçom de Aranjuez com dous partes sancionatórios que suspendem durante um mês o acesso dos patriotas galegos ao pátio da prisom. Esta suspensom suporá que, durante o período de penalizaçom, ambos presos permanecerám encerrados nas suas celas 20 horas ao dia, saíndo unicamente ao pátio de 10:00 AM a 02:00 PM. O serviço jurídico de defesa dos presos independentistas galegos pujo em andamento as iniciativas necessárias para botar abaixo esta sançom. Dizer apenas que esta última incidência repressiva delata o interesse do centro penitenciário em acrescentar a pressom punitiva sobre os militantes –que é evidente, segundo vimos informando e denunciando desde a sua dispersom ao sul madrileno em 26 de Janeiro-, e utiliza qualquer pretexto ou provocaçom. Aliás, indica como em Aranjuez se procura instalar um sistema de funcionamento interno ‘à americana’ em que a gestom de labores carcerários de baixa qualificaçom e responsabilidade -limpeza, transporte de pacotes, serviços, etc.- se descarrega nos presos. Logra-se assi, simultaneamente, reduzir gastos e, sobretodo, estabelecer diferenças e privilégios entre presos que minem a solidariedade. À margem de que poda dar de si umha via jurídica frente à que somos abertamente cépticos e cépticas, a negativa dos presos independentistas galegos a deixar-se instrumentalizar como mao-de-obra gratuita para a prisom espanhola é a única posiçom possível. É essa exemplaridade e essa dignidade mantidas em absoluta minoria e sob um clima de acossa permanente, o que as autoridades espanholas em Aranjuez, conscientes do inaceitável da política interna do cárcere, pretendem ajoenlhar e esmagar neste preciso momento. Convidamos os nossos leitores e leitoras, mais umha vez, a fazer chegar um grito de raiva e solidariedade activa desde fora dos muros até as prisons. Os actuais destinos penitenciários dos patriotas galegos dispersados a Aranjuez som: JOSÉ MANUEL SÁNCHEZ GORGAS Centro Penitenciario Madrid VI Crtra. Nacional 400 km. 28 28300-Aranjuez (Madrid) ESPANHA SANTIAGO VIGO DOMÍNGUEZ Centro Penitenciario Madrid VI Crtra. Nacional 400 km. 28 28300-Aranjuez (Madrid) ESPANHA PRES@S INDEPENDENTISTAS GALEG@S, TRANSFERÊNCIA PARA A GALIZA JÁ! A DISPERSOM TAMBÉM É TORTURA!