Sánti Vigo foi novamente agredido em Aranjuez, forçado a espir-se integralmente por quatro carcereiros e enviado a isolamento

O preso independentista galego Sánti Vigo foi conduzido às 10:00 da manhá de onte aos julgados de Aranjuez (Madrid) para emprestar declaraçom polas agressons de que foi objecto em 14 de Junho a maos de quatro carcereiros. A transferência do militante galego para os julgados fijo-se num furgom custodiado por efectivos da Polícia espanhola que, no entanto, nom evitárom que o preso independentista fosse agredido por um preso social deslocado com ele para os julgados. De volta à prisom, sobre as 12:30 h., Sánti Vigo era espido à força polos funcionários e conduzido para o módulo de isolamento. Segundo a informaçom à que tivemos acesso por via telefónica e através do nosso advogado, Vigo Domingues chegava aos calabouços dos Julgados de Aranjuez às 11:00 de onte, emprestando declaraçom sobre as agressons recebidas no 14 de Junho de 11:20 a 11:55 h. O advogado do preso independentista galego, que se deslocou desde o País para assisti-lo durante os 35 minutos que durou esta parte do processo judicial, informava nesta tarde ao organismo popular anti-repressivo que a juíza de Aranjuez sobreseia aquela agressom, embora este sobreseimento será recorrido pola defesa de Sánti Vigo. De volta ao centro penitenciário de Aranjuez, produzia-se um altercado iniciado polo preso social deslocado com Sánti Vigo para os julgados. Ambos presos foram algemados juntos durante a ida e a volta ao cárcere, iniciando o primeiro umha provocaçom permanente sobre o preso galego que derivava finalmente em agressom. Umha vez separados ambos presos polos efectivos policiais encarregados da sua custódia e entregados aos carcereiros da Aranjuez, estes validavam a versom do preso social entre insultos a Sánti Vigo e a sua família. Isolamento e espido integral Já conduzido para o módulo de isolamento, Sánti Vigo foi espido à força por vários funcionários de prisons, que logravam assi o objectivo que nom puderam conseguir no passado dia 14 de Junho e que está na origem da actual denúncia. Segundo informaçom de toda fiabilidade, o preso independentista galego passou esta noite em isolamento e era regressado para o módulo de menores em que se encontra às 12:30 da manhá de hoje. Os acontecimentos resenhados som inexplicáveis sem compreender a dialéctica de violência e repressom que os carcereiros de Aranjuez imponhem a qualquer preso que defenda a sua dignidade. A apresentaçom de denúncia contra os quatro funcionários que agrediam Sánti Vigo em 14 de Junho trás a visita familiar é a causa última, primeiro, da conduçom do preso independentista aos julgados algemado directamente a um elemento provocador e, segundo, do espido à força e o envio para o módulo de isolamento, tratamento que pretende humilhar o preso galego e aplicar umha política de vingança por este ter a valentia de denunciar os agressores com os que está obrigado a conviver diariamente. Destacar como dado de relevo que os funcionários de Aranjuez, apesar de desconhecer os sucessos ocorridos no interior do furgom de deslocamento, validárom imediatamente a versom do provocador, procedendo a lançar umha série de insultos sobre o preso independentista e sobre a sua família. Resulta evidente na nossa opiniom e à vista dos factos que, devido à negativa de Vigo a aceitar qualquer tipo de tratamento vejatório, a direcçom e os funcionários de Aranjuez, que agem com absoluta impunidade, estám a procura construir um perfil de “preso conflitivo” que dé passagem à aplicaçom de jos_content medidas repressivas e arbitrárias sobre a pessoa do militante galego. De Ceivar, além de facilitarmos toda a informaçom de que dispomos neste momento sobre a estratégia de acossa permanente a que está submetido Sánti Vigo, vulnerando os seus direitos mais básicos, apelamos mais umha vez à solidariedade activa materializável nas formas expostas em multidom de ocasions. Durante os próximos dias, o nosso organismo adoptará todas as iniciativas que consideremos necessárias para que o povo galego saiba os métodos que a direcçom e os funcionários da prisom de Aranjuez, que desfrutam de absoluta impunidade, estám a aplicar a 750 qm. da Galiza para quebrar a moral, a dignidade, a integridade física e psicológica dum patriota e um combatente como é, apesar da sua juventude, o preso político galego Santiago Vigo Domingues. Animamos a enviar telegramas e cartas de apoio a: SANTIAGO VIGO DOMÍNGUEZ Centro Penitenciario Madrid VI Crtra. Nacional 400 km. 28 28300-Aranjuez (Madrid) ESPANHA