Dous activistas da Causa Galiza que nesta noite passada difundiam a convocatória soberanista do Dia da Pátria serám denunciados no julgado “por desobediência”. A denúncia produziu-se após ambos serem localizados por segunda vez consecutiva por umha patrulha da Polícia local de Compostela quando colavam cartazes anunciando a mobilizaçom do dia 25. A primeira localizaçom foi de aviso. A segunda, após seguirem colando cartazes apesar da advertência de que existe umha proibiçom permanente sobre esta actividade em todo o termo municipal, significou a imposiçom da citada denúncia. Materializa-se portanto, por enésima vez, a política de criminalizaçom da liberdade de expressom na capital galega com a denúncia e futuro processamento de dous activistas da Causa Galiza. Recordamos a este respeito que umha ordenança municipal de que é autor intelectual e material o BNG é a que determina que colagens de cartazes, pintadas, murais, colocaçom de faixas ou o mero reparto de folhas informativas sejam actividades penalizáveis em qualquer ponto do termo municipal compostelano, a nom ser quer merezam a permissom da 62 de governo local, que é sempre negativa para os sectores independentistas. “La política es una mierda” Trás a discusom estabelecida entre os activistas da plataforma autodeterminista e a parelha de polícias locais que procedérom à segunda identificaçom, um dos agentes advertiu que procediam a este tipo de práticas antidemocráticas porque “temos que pagar todos a limpeza”. Perante o assinalamento de que múltiplas actividades industriais contaminantes que se produzem no termo municipal carecem de qualquer penalizaçom por parte do Governo local, o número da Polícia local passou a afirmar visivelmente alterado e em espanhol que “vuestra política es una mierda”, recordando a respeito da denúncia “por desobediencia” que “ahora ya sabeis como sigue la parafernália” (sic). Assinalar, finalmente, que várias patrulhas da Polícia espanhola e antidistúrbios que nestes dias inçam por toda a parte na capital galega para evitar sabotagens independentistas contemplárom em várias ocasions sem intervir em nengum momento como os activistas da Causa Galiza desenvolviam o seu trabalho, demonstrando que neste período de “protocolo de segurança para o Dia da Pátria” é o corpo repressivo local quem se encarrega, em exclusiva, a diferença do resto do ano, de perseguir e impedir o exercício da liberdade de expressom.