Carcereiros de Puerto I roubam o ponto de luz da cela do preso independentista Ugio Caamanho porque é “um objecto proibido”

Retirada unilateral do flexo de que dispunha numha cela que se caracteriza por ter escassa iluminaçom e imposiçom dumha sançom “de 2 a 60 dias” sem aceder ao pátio. Som as últimas medidas que funcionários da prisom espanhola de Puerto de Santa María I, com a permissividade da direcçom, aplicárom nesta semana ao preso independentista galego Ugio Caamanho. A substracçom do ponto de luz que permite ao preso ler na cela justifica-se porque o flexo é “um objecto proibido” (sic). Paradoxalmente, nada se diz de que se o aparato eléctrico está em propriedade do preso é porque a sua entrada foi permitida num momento anterior. Mais umha vez, os funcionários de Puerto de Santa María I e a direcçom do cárcere demonstram que, no sistema penitenciário espanhol, a única lei que existe é a da arbitrariedade e o todo vale. O roubo do único ponto de luz que permite a Ugio Caamanho ler durante o tempo que permanece na cela e a imposiçom dum novo recurte nos seus limitados direitos venhem-se somar agora a diversas substracçons anteriores, que incluem a da listagem de correios postais e telefones com que comunica o preso independentista galego e vários objectos pessoais. Os objectivos de tensionamento e desestabilizaçom pessoal que procuram estas práticas parecem evidentes. Funcionários violentos As últimas actuaçons em Puerto I enquadram-se na dinámica de tensionamento que a direcçom da prisom activou nos últimos meses e que se aplica tanto a Ugio Caamanho quanto ao conjunto de presos políticos bascos com que o galego compartilha módulo. Assi, vários militantes abertzales fôrom conduzidos nestas semanas a períodos de isolamento ou vírom rebentadas as suas celas por parte de grupos de funcionários que rompérom e esparegérom polo chao objectos e pertenças. Do selvagismo que caracteriza estes indivíduos e, sobretodo, da preocupante liberdade de movimentos de que desfrutam, é indicativo que nom fossem objecto de qualquer sançom. De Ceivar, além de denunciar mais umha vez esta nova vulneraçom de direitos, que se emarca numha estratégia de erosom a largo prazo, alentamos novamente a leitoras e leitores a socializar estas informaçons, participar no trabalho do organismo popular anti-repressivo e potencializar todas as vias de comunicaçom existentes com @s pres@s independentistas galeg@s. O écram de início do nosso portal actualiza após cada mudança os destinos penitenciários de Sánti Vigo, Giana Gomes, José Manuel Sanches e Ugio Caamanho. DIREITOS HUMANOS DENTRO DAS CADEIAS! A DISPERSOM TAMBÉM É TORTURA! LIBERDADE PRES@S INDEPENDENTISTAS!