Dezenas de pessoas contestam em distintas comarcas às agressons ao preso independentista galego Sánti Vigo

Dezenas de pessoas respondérom onte em Lugo, Ourense, Vigo, Crunha e Compostela à convocatória publicada 24 h. antes polo organismo popular anti-repressivo para denunciar as agressons de que foi objecto o preso independentista galego Sánti Vigo no passado sábado 14. Os actos, que consistírom em concentraçons de 30 min. a umha hora desenvolvérom-se com normalidade –agás em Lugo, onde houvo umha desmessurada presença policial- e em todo os casos com discretos dispositivos de vigiláncia. Consideramos satisfactórias as cifras de assistência -Lugo (10), Ourense (12), Vigo (40), Crunha (20) e Compostela (35)- dado que é a primeira vez que organizamos umha resposta destas características e à vista do limitado tempo de convocatória. Contodo, parece-nos preocupante que vulneraçons de direitos elementares como as produzidas neste caso, que delatam umha situaçom de máxima gravidade sobre o sistema penitenciário, nom logrem ainda mobilizar cidadáns e cidadás para além dos círculos mais vinculados política e afectivamente aos presos políticos afectados. As mobilizaçons fôrom estáticas em todos os casos, colocando-se na cidade de Vigo umha mesa informativa durante todo o dia que serviu para distribuir 1500 folhas informativas e fazer visíveis uns sucessos que, com honrosas excepçons, fôrom solapados pola prática totalidade dos meios de difusom maciça. As cinco concentraçons realizárom-se detrás de faixas com a legenda ‘NEM TORTURA, NEM DISPERSOM! Exigimos ao PsoE e o Governo espanhol o respeito dos direitos humanos dos pres@s independentistas. Ceivar’ e coreando-se palavras-de-ordem como ‘Rubalcaba torturador!’, ‘Direitos humanos dentro das cadeias!’, ‘Independentistas, repatriaçom!’ e outras similares. Continuaremos nesta linha de intervençom Embora os dígitos das mobilizaçons aparentem magros, achamos que o seu valor real encontra-se mais no facto de lograr umha resposta simultánea em várias localidades onde a estrutura do organismo popular anti-repressivo se está a construir e no facto de que as autoridades espanholas constatem que qualquer agressom, qualquer conculcaçom de direitos, qualquer arbitrariedade que se aplique aos presos e a presa independentistas vai ter o seu correlato de contestaçom na rua com a correspondente denúncia político-social. Neste sentido, para além de afirmarmos a nossa vontade de aprofundar nesta linha de trabalho, queremos vincar na importáncia de desenvolver respostas públicas e jurídicas a qualquer violaçom dos direitos e da integridade física de Sánti Vigo, José Manuel Sanches, Giana Gomes e Ugio Caamanho por parte de funcionários do Estado espanhol. Respostas que descubram ante a sociedade a natureza brutal do sistema carcerário contra os presos e presas políticas e que impliquem advertências às autoridades de que qualquer agressom terá um custo político de deslegitimaçom pública, maior ou menor, mas, em qualquer caso, crescente. Do organismo popular anti-repressivo comprometemo-nos a aprofundar nesta via se as autoridades penitenciárias persistem nesta política de acossa e agressom aos presos. Em breve disponibilizaremos imagens fotográficas das distintas concentraçons levadas adiante para denunciar as malheiras a Sánti Vigo