Que nos cárceres espanhóis se está a produzir um salto quantitativo e qualitativo na repressom dos presos e presas políticas galegas é um dado que parece a cada mais inegável para quem seguimos a diário a evoluiçom da repressom penitenciária sobre estes cidadáns e cidadás privadas de liberdade pola sua militáncia política. O último elo desta cadeia já demasiado larga de incidências afecta Carlos Cela Seoane, que foi privado neste sábado das visitas de amig@s e companheir@s durante os meses de verao. A direcçom da prisom de Valdemoro à que foi dispersado Carlos Cela assegura agora que os permissos para as visitas que recebe semanalmente do exterior caducárom e que, portanto, ficará sem elas durante os próximos dous meses. O “argumento” da prisom é absolutamente falaz, umha vez que, no caso de Cela Seoane, os permissos som semestrais e, se trazemos em conta que o preso político galego detido em 23 de Janeiro ainda nom leva cinco meses privado de liberdade, concluiremos que essa suposta caducidade ainda nom se produziu e que a suspensom obedece apenas às directrizes de Pérez Rubalcaba de apertar as porcas aos presos e presas políticas. Correspondência postal rota polos funcionários Além desta suspensom unilateral e arbitrária do regime de visitas do preso galego, carcereiros do centro penitenciário de Valdemoro, situado a mais de 600 qm. da Galiza, rachárom as cartas enviadas por Carlos Cela a vári@s companheir@s nas que este @s informava da impossibilidade de o visitarem nos próximos meses. Neste caso, o “argumento” dado para destruir a correspondência pessoal do preso foi que no remite das cartas este aparecia auto-definido, segundo é habitual, como “preso político galego”. Animamos a leitores e leitoras de ceivar.org a reforçardes o envio de correspondência postal ao preso político galego que está a ser objecto das medidas assinaladas. O destino penitenciário continua a ser o que segue: Carlos Cela Seoane Centro Penitenciario Madrid III Carretera Pinto-San Martín de la Vega km. 5 28340-Madrid Espanha