Seguidores de ‘Galicia Bilingüe’ apelam em Vigo a “atalhar a tempo” o avanço dos sectores soberanistas

“Se certas condutas nom se atalham a tempo, dentro de cinco anos a cousa pode ser muito mais difícil de retrotrazer e entom veredes que pola rua a gente nom pode falar livremente e nom pode dizer segundo que cousas quando estás em público, e isto seria umha tragédia para a democracia”. Quem assi se exprimir nom é qualquer activista dessa dissidência perseguida e à que as autoridades tratam de afogar em repressom económica e judicial, perseguiçom policial e silenciamento e criminalizaçom, mas um lider de ‘Galicia Bilingüe’, que nesta semana mobilizava em Vigo centos de seguidor@s para denunciar o ataque com pintura vermelha e amarela ao carro particular de José Manuel Posada. Rostos destacados do PP, como Corina Porro e Núñez Feijoo, e dirigentes ‘provinciais’ e ‘regionais’ da ultraespanholista ‘Unión Progreso y Democracia’, assistírom ao acto envolvidos por efectivos da Polícia espanhola e a Polícia Local de Vigo. As intervençons das porta-vozes do colectivo anti-galego confirmárom que, para além de expremir a existência dum conflito lingüístico no País, ‘Galicia Bilíngüe’ é também um ariete para arremeter contra os sectores nacionalistas que nom fôrom neutralizados pola institucionalidade autonómica. Assi, após as recentes declaraçons da presidenta de GB Gloria Lago em que apela a que a ‘Guardia Civil’ e a Polícia espanhola se fagam cárrego do “nacionalismo radical”, as comunicaçons lidas em Vigo no dia 17 inicidem na mesma linha de ataque. Vitimismo barato José Manuel Posada chegou entre aplausos à concentraçom da extrema direita sociológica viguesa montado no seu carro pintado de vermelho e amarelo e recebido como um heróis com gritos de ‘En Galicia, libertad!’, ‘Los del coche, somos todos!’ ou ‘Primero las personas, después los idiomas!’. Momentos depois, a organizaçom da concentraçom espanholista apelava a “atalhar a tempo” o avanço dos sectores nacionalistas que nom seguem a obediência da direcçom do BNG. Trás a sabotagem contra Posada, GB assegura que “vamos caminho dum regime totalitário” e que a liberdade de expressom, de que disfruta o seu colectivo, com acesso pleno aos principais meios de difusom e importantes fontes de financiamento e apoios políticos e institucionais, “é o mais importante”. Um grupo de vinte nacionalistas galegas submetidos a estreita vigiláncia policial concentrou-se a distáncia dos espanholistas coreando palavras-de-ordem como ‘Na Galiza, em galego’ e ‘Bilingüísmo é colonialismo’.