Quatro pessoas agredidas na Crunha polas FSE num protesto em defesa do galego som imputadas agora “por coacçons” e “lesons”

Os apelos mediáticos da presidenta de ‘Galicia Bilingüe’ Gloria Lago no sentido de que “há que parar” os movimentos de contestaçom contra a sua associaçom e a ‘Mesa por la Libertad Lingüística’ parecem ter ecos imediatos nos tribunais da Justiça espanhola. Quatro cidadáns agredidos por efectivos antidistúrbios da Polícia espanhola no passado 8 de Fevereiro na Crunha aparecem agora imputados por um suposto delito de “coacçons”. Na altura, agentes do Polícia espanhola cercavam primeiro e carregavam violentamente depois, sem o preceptivo aviso prévio, contra cidadáns e cidadás em defesa da língua galega. Quase dous meses e meio após, e através dum rotativo local, anuncia-se que estas pessoas terám que declarar no Julgado de Instruçom nº 7 da Crunha como imputadas num suposto delito de ‘coacçons’. Os quatro imputados parecem ser identificados e denunciados ante a Polícia espanhola por activistas da ‘Mesa por la Libertad Lingüística’, que asseguram sem rubor que a administraçom autonómica “está imponiendo el gallego en las aulas”. Recordamos que efectivos antidistúrbios rodearam e interviram contra @s cidadáns favoráveis ao galego embora a prática totalidade dos meios apresentava a carga policial como o meio para “evitar umha confrontaçom física” entre ultras e activistas em favor da língua nacional. Desestimam as denúncias contra a Polícia espanhola Além do de ‘coacçons’, a juíza do nº 7 imputa um dos manifestantes num outro delito de ‘lesons’ a um membro da ‘Mesa por la Libertad Lingüística’. A pena imponível no primeiro caso vai de umha condena de 6 meses a três anos de prisom ou multa de 6 a 24 meses. Contodo, mais relevante ainda resulta o facto de que as denúncias apresentadas polos únicos agredidos naquela jornada –os activistas pró-galego contusionados trás a agressom policial- som desestimadas. A este respeito a juíza do Julgado de Instruçom nº 7 remete-se para o tecnicismo tradicional e assegura, apesar das evidència fotográficas contrárias, que os antidistúrbios utilizárom “a mínima força imprescindível” para garantir a liberdade de manifestaçom da associaçom ultra. Mais activistas pró-galego podem ser processados durante os próximos dias Segundo assegura agora a fonte da que extrazemos estas informaçons, que nom som os imputados, mas o jornal ‘La Opinión de A Coruña’, o qual parece ter acesso aos documentos privados dos interessados antes do que eles próprios, o número de imputados ainda nom está encerrado e mais pessoas poderiam ser chamadas a declarar se os membros da ‘Mesa por la Libertad Lingüística’ ou agentes da Polícia espanhola realizam jos_content identificaçons. A existència objectiva dumha ósmose entre activistas “em favor de la libertad de idioma”, corpos policiais, meios e Justiça espanhola, assi como do amparo institucional de que desfrutam os partidários do lingüicídio a lume lento, nom precisa de mais evidências.