O preso independentista galego Sánti Vigo recebeu duas tundas consecutivas no módulo de isolamento de Aranjuez

Segundo vimos de saber através da chamada telefónica que o preso independentista Sánti Vigo fijo à sua família nesta tarde, o militante galego foi objecto no passado sábado de duas tundas a maos de quatro funcionários de prisons de Aranjuez. As malheiras produzírom-se consecutivamente trás o vis familiar mantido com a sua mae e irmao no dia 14 e afectárom de forma generalizada o corpo de Sánti Vigo (cabeça, tórax, braços, etc.). Esta agressom motivava a suspensom por parte do cárcere da visita no loqutório à que Vigo tinha direito no dia seguinte. O militante galego tivera vis-a-vis familiar no sábado. Trás rematar o tempo de comunicaçom, quatro carcereiros de Aranjuez exigiam ao prisioneiro político que se espisse de arriba abaixo para ser revisado “por razons de segurança” (sic). Ante tal petiçom, o preso exigiu umha bata com a que cubrir-se. Contodo, a deposiçom dos seus objectos pessoais sobre umha mesa e o espido integral nom fôrom suficientes para os quatro carcereiros que manifestárom que “ahora queremos ver-te el culo”. A negativa de Vigo a este trato humilhante deu lugar a que os funcionários ciscassem as suas pertenças polo chao e procedessem a dar-lhe a primeira tunda. A segunda produzia-se umha vez que o prisioneiro independentista era conduzido para o módulo de isolamento. Ali, carcereiros de Aranjuez agredírom novamente Sánti Vigo, que recebeu punhadas e pancadas de forma generalizada por todo o corpo. Segundo a informaçom recebida, os carcereiros rachárom a roupa do preso galego que estivo nessas condiçons no módulo de isolamento durante aproximadamente três dias. De volta para o ‘Módulo de Menores’ em que está recluido habitualmente junto ao prisoneiro político galego José Manuel Sanches, Vigo foi ameaçado polo Chefe de Serviços de que “como denuncies, vas por falso testimonio”. Tentativa institucional continuada de linchagem física e psicológica Até aqui os factos objectivos, dos que informamos com a extensom que permitem os cinco minutos da chamada telefónica feita polo preso independentista nesta tarde, trás regressar do módulo de isolamento para o de ‘Menores’ e recuperar o direito às mínimas comunicaçons de que desfrutam tanto ele quanto José Manuel Sanches. Contodo, esta descriçom é insuficiente sem interpretar as circunstáncias que envolvem as agressons. Sánti Vigo já foi objecto da violência desde o seu ingresso no ‘Módulo de Menores’ de Alcalá-Meco. Violência que afectou tanto ele quanto o prisioneiro político José M. Sanches e que contou com a mais absoluta toleráncia por parte da direcçom do centro penitenciário madrileno. Na semana passada, ambos militantes recebiam umha comunicaçom oficial segundo a qual os vises familiares que realizam habitualmente nas fins-de-semana passavam para dia laborável (olhar denúncia de Ceivar em notícias anteriores). Agora, a passagem da acossa e a pressom psicológica para a agressom física directa implica um salto qualitativo por parte da direcçom da prisom de Aranjuez e delata o crescendo repressivo que ‘Instituciones Penitenciarias’ está a aplicar aos presos independentistas galegos. Sánti Vigo é agredido por defender a sua dignidade, por nom deixar-se humilhar nem aceitar tratos vejatórios dos profissionais da violência, por manter a sua independência de critério e a sua identidade pessoal e política numha instituiçom que tem como única finalidade o submetimento total e a despersonalizaçom dos reclusos que diz querer “reinsertar”. Iniciativas de resposta Após conhecer-se estas informaçons, os comités comarcais do organismo popular anti-repressivo em diversas localidades do País iniciárom umha campanha para dar a conhecer as agressons a Sánti Vigo. Igualmente, a situaçom pujo-se em maos dos nossos advogados, que tomarám as iniciativas jurídicas necessárias para denunciar os factos e colocar entraves ao que aparenta ser umha escalada repressiva em toda regra contra os presos independentistas galegos em Aranjuez. Apelo colectivo Apelamos finalmente às organizaçons independentistas de toda classe, à militáncia nacionalista, aos meios comprometidos com a liberdade, aos e às democratas e aos organismos de defesa das liberdades democráticas e os direitos humanos a fazer pública em paralelo a sua própria denúncia destas agressons e pomo-nos à sua disposiçom para alargar qualquer informaçom. O silêncio é, como sempre, a maior garantia para a impunidade da violência institucional e é por este motivo que chamamos a levantar a voz colectivamente. Refletir, por último, sobre a actual estratégia repressiva do PSOE, que bate na rua contra os protestos sociais, impom sançons de milhares de euros, judicializa e militariza a mobilizaçom popular, etc., enquanto, simultaneamente, incumpre a sua própria normativa penitenciária espanhola para impor a dispersom, a vulneraçom dos direitos mais elementares das pessoas presas e o emprego da violência para submeter as identidades e militáncias políticas que questionam o actual status quo. Dizer apenas, mais umha vez, que a repressom nom nos calará, que a judicializaçom do nosso trabalho por tribunais especiais dentro dos paradigmas repressivos em vigor segundo os quais “todo é terrorismo” nom vai lograr o ansiado silêncio da nossa palavra e a nossa prática e que qualquer agressom contra os nossos presos e presas será contestada e difundida por todos os meios possíveis para que @s que ainda nom a conhecem comezem a visualizar a verdadeira natureza do Estado espanhol e dos seus actuais gestores ‘socialistas’. LIBERDADE PRES@S INDEPENDENTISTAS GALEG@S! A DISPERSOM TAMBÉM É TORTURA! PSOE FASCISTA! SOLIDARIEDADE COM @S PATRIOTAS PRES@S!