Segundo vimos de conhecer, funcionários de Puerto de Santa María I substrazérom da cela do preso independentista galego Ugio Caamanho documentaçom privada enviada a este polo seu advogado. O documento em questom é umha solicitude elaborada polo letrado que assiste Caamanho na que este exige o cumprimento do seu direito legal a permanecer num cárcere espanhol na Galiza. A substracçom produziu-se na passada semana e é a segunda ocasiom em que carcereiros desse penal roubam pertenças do preso político galego. Recentemente denunciavamos um primeiro roubo. Neste caso, os funcionários do penal espanhol substraziam da cela de Ugio Caamanho a listagem de endereços das pessoas com as que se carteia. Tal actuaçom é injustificável do ponto de vista ‘securitário’, umha vez que todo o correio do preso independentista, entrante ou sainte, é revisado e fotocopiado sistematicamente. A razom de ser da substracçom nessa ocasiom foi, portanto, dificultar a correspondência postal que Caamanho mantém com dezenas de galegos e galegas. O roubo produzido na semana passada tem umha carga delitiva se se quer maior, dado que se trata de documentaçom privada que o advogado do preso político galego intercambia com este e à que nom podem ter acesso terceiros. Fontes da 62 jurídica de Ceivar anunciárom que iniciarám as preceptivas medidas legais para enfrontar este novo ataque aos direitos do preso independentista galego. Lembramos que, neste mesma linha de sabotagem sistemática das escassas comunicaçons de que desfruta Ugio Caamanho, o ‘Ministerio de Interior’ decidia no passado mês de Abril que o preso galego nom pode ser visitado pola sua companheira.