Amplo dispositivo policial toma a cidade de Vigo durante a mobilizaçom de ‘A Ria nom se vende’

A ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, que preside o ‘socialista’ Delfín Fernández, ordenou na manhá de onte um amplo desdobramento policial na cidade de Vigo. Dezenas de agentes e carrinhas das ‘Unidades de Intervención Policial’ –os popularmente conhecidos como antidistúrbios- apostárom-se em diversas ruas próximas do percorrido da mobilizaçom em defesa da Ria convocada pola plataforma social ‘A Ria nom se vende’ e na que participárom vários milhares de vizinhos. Durante o percurso da mobilizaçom nom se produziu nengumha intervençom violenta por parte das FSE. Contodo, a presença abrumadora de antidistúrbios em diversos pontos do percorrido (Comandáncia, cruzamento dos Quatro Bancos, Mercado de Bouças, etc.) e no próprio bairro de Bouças, onde rematava a manifestaçom, advertia à vizinhança mobilizada que o protesto era considerado como potencialmente conflitivo por parte da ‘Subdelegación’ e que qualquer prática reivindicativa que excedesse o guiom previsto estava ameaçada pola intervençom policial. Trato diferencial Esta presença policial foi particularmente numerosa em Bouças, onde os vizinhos mobilizados fôrom recebidos pola presença de sete ou oito carrinhas e dezenas de agentes a pé à beira do edifício do Mercado. A exibiçom de força realizada pola ‘Subdelegación’ contém umha mensagem nítida de advertência, umha vez que mobilizaçons de maior envergadura nom som ‘protegidas’ com despregamentos como o desenvolvido onte. De facto, recordamos que o historiador Bernardo Máiz informara recentemente num acto público de que o ‘Subdelegado del Gobierno de Espanha’ na Crunha reconhecera em privado a disposiçom do PSOE a dar um tratamento repressivo específico àqueles sectores sociais “que fiquem à esquerda da CIG oficial”.