Câmara municipal de Vigo procede à retirada selectiva de cartazes que convocam a mobilizar-se em defesa da Ria

Mais umha vez, devemos denunciar a perseguiçom e repressom do exercício de liberdades básicas, como a liberdade de expressom, por parte de instituiçons que se dizem ‘democráticas’. Neste caso, é a câmara municipal de Vigo, comandada por PSOE e BNG, quem através da Brigada de Limpeza está procedendo à retirada selectiva de mais de 5000 cartazes que anunciam a mobilizaçom em defesa da Ria de Vigo que se celebrará neste domingo na cidade olívica. Segundo informa numha nota de imprensa o colectivo vizinhal Bouças Move-te!, que fai parte da plataforma social ‘A Ria nom se vende’, trabalhadores da Brigada de Limpeza arrincárom selectivamente centos dos citados cartazes, até o ponto de que “apenas fiquem umhas dúzias”. O trabalho intensivo desenvolvido pola unidade que responde às directrizes do governo local trasluz umha vontade manifesta por parte da 62 que preside o alcalde espanholista Abel Caballero (PSOE) de cercear o exercício da liberdade de expressom por parte da vizinhança e, aliás, boicotar o previsto sucesso da mobilizaçom em defesa da Terra. Trabalho combinado de ‘Subdelegación’ e câmara local para silenciar protestos De facto, o próprio governo municipal está implicado em vários projectos que estám no alvo do actual movimento popular de contestaçom e que tenhem como impulsionadores a turistificaçom da Ria e os interesses da transnacional francesa Citröen. Activistas de ‘A Ria nom se vende’ procedem nestes dias à celebraçom de palestras e a mobilizaçom de carros com megafonia por várias vilas das comarcas limítrofes para difundir a convocatória e contrarrestar os efeitos desta tentativa de silenciamento por parte de Abel Caballero. Como generalizaçom queremos chamar a atençom sobre o facto de que um alcalde e umha 62 de governo local que se autoproclamam ‘democratas’ e ‘tolerantes’ procedam à limpeza selectiva de toda informaçom que denuncie os seus planos estratégicos no litoral. A combinaçom desta prática com a sistemática imposiçom de sançons económicas a qualquer colectivo em luita por parte do ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, Delfín Fernández, evidencia que, longe de qualquer neutralidade fitícia nos conflitos da Ria, PSOE e instituiçons locais, governamentais e policiais trabalham para fazer fracassar o movimento de resposta às agressons. STOP À REPRESSOM DA MOBILIZAÇOM SOCIAL! DEFENDER A RIA NOM É DELITO!