35 pessoas mobilizam-se em solidariedade com o activista pola língua ameaçado com umha condena de prisom

35 pessoas concentrárom-se a partir das 9:00 h. desta manhá respondendo à convocatória realizada por Ceivar ante o juízo contra o activista em favor da língua galega Paulo M., do que vimos informando nos últimos dias. Agentes antidistúrbios da Polícia espanhola e ‘guardias civiles’ dos julgados colocárom-se ante o edifício policial a modo de cordom frente às pessoas que se achegárom a exprimir a sua solidariedade com o processado. Umha parte das pessoas concentradas assistiu ao juízo que fica visto para sentença. Mais umha vez, apesar da gravidade que reviste este processo e de todos os meios ter sido informados com antelaçom à sua celebraçom, a boicotagem informativa foi unánime, encenando novamente umha clara vontade por parte dos principais meios de difusom para silenciar e ocultar a celebraçom de processos judiciais como o decorrido nesta manhá. Dizer, por outra parte, que a Brigada de Limpeza da câmara municipal de Compostela aplicou-se a fundo para retirar das ruas todos os cartazes colados anunciando o juízo contra Paulo M. e chamando à mobilizaçom. Peritagens irregulares O decurso da vista pujo em evidência que o ministério fiscal apresentara umha taxaçom interessadamente inchada para levar a causa pola via penal e poder impor sançons de certa gravidade ao processado, como as que agora estám em jogo: 2 anos e 3 meses de prisom, 7200€ de sançom e 970€ de responsabilidade civil. No entanto, as declaraçons das partes demonstrárom a impossibilidade de atribuir a Paulo M. a autoria da acçom pola que foi julgado. O militante foi recebido com gritos de ‘Na Galiza em galego!’ ao saír do edifício judicial. A sentença fará-se pública nas próximas semanas. Dizer finalmente que a sede da Vice-presidência autonómica aparecia novamente salpicada com pintura vermelha e com umha língua de vaca no dia de onte, trás o remate da manifestaçom convocada pola Mesa para a Normalizaçom Lingüística.