Subdelegado do Governo quer afogar com 22.000€ de multas a reacçom social à farsa do ‘bilingüísmo harmónico’ em Vigo

Delfín Fernández, ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, deve querer passar à História como eficiente servo de Madrid na Galiza. Além das cargas policiais contra operários do Metal e a Construçom de Vigo, saldadas com dezenas de feridos e por volta de 100 trabalhadores processados na via penal, a satanizaçom do movimento independentista e a profusom das sançons administrativas, Fernández coloca agora no seu ponto de mira a reacçom social contra a farsa do ‘bilingüísmo harmónico’. Vinte e seis pessoas acumulam em Vigo multas por valor de 22.000€ por manifestar-se contra a presença de ‘Galicia Bilingüe’ na cidade. As sançons que chegam às casas nestas semanas assinadas polo máximo responsável político das FSE em Ponte Vedra alcançam em casos a quantidade de 1350€ por cabeça. Facto significativo sobre esta vaga de repressom económica contra o movimento em favor da língua nacional é que @s receitor@s das missivas nom fôrom identificad@s no seu dia e que alguns mesmo nom estivérom presentes nos protestos contra a presença do citado grupo favorável à liquidaçom do galego. Este facto evidencia, mais umha vez, a vigência dos ficheiros policiais de militantes e activistas e a intervençom das FSE como polícia política na repressom do protesto social. Extensom da repressom económica Aliás, seis pessoas que protestárom contra a brutalidade policial desdobrada em Vigo no passado 20 de Fevereiro para garantir a liberdade de reuniom e expressom dos partidários do extermínio do galego fôrom também sancionadas por umha quantidade de 900€. De Ceivar valorizamos que existe por parte do PSOE e dos seus ‘subdelegados provinciales’ umha estratégia clara de afogar na repressom económica determinados protestos que nom som do gosto do poder espanhol. Essa estratégia afecta nom apenas activistas pola língua, mas também militantes políticos, sindicalistas, centros sociais, solidári@s contra a repressom, activistas em defesa da Terra, etc. Resulta paradoxal, por outra parte, que a própria instituiçom policial que ditamina esta estratégia de repressom económica seja, simultaneamente, a que resolverá os recursos cursados por advogados do nosso organismo contra as sançons, é dizer, Fernández será à vez juíz e parte (interessada) na resoluçom das tentativas de deixar sem efeitos legais estas sançons. Dado o evidente impulso político que existe trás a medida e a vocaçom recadatória da instituiçom, parece claro que finalmente o ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra procurará cobrar. Por parte de Ceivar chamamos a todas as pessoas dispostas a enfrontar solidariamente esta estratégia a fazer achegas económicas pontuais e regulares na nossa caixa de resistência.