Efectivos da ‘Guardia Civil’ identificam militantes independentistas na Marinha e requisam material para fazer murais

A prática da liberdade de expressom segue a ser um pulso que se ganha dia-a-dia num conflito com a institucionalidade tam necessário e irrenunciável quanto interminável. Militantes independentistas na Marinha protagonizavam no domingo 4 de Maio um novo episódio nesta luita para defender o direito da dissidência política nacional a estar presente nos espaços públicos do País. Agentes do instituto armado espanhol mostravam mais umha vez qual é o seu jogo. Segundo informa o web de Briga, as identificaçons de militantes tinham lugar nos termos municipais de Ribadeu e Veigadeu. A primeira identificaçom e posterior denúncia produzia-se por realizar um mural com a legenda ‘Na Galiza em galego’ na vila de Ribadeu. Horas depois eram agentes da ‘Guardia Civil’ quem abordavam os militantes quando realizavam um segundo mural na estaçom de comboios de Veigadeu. Intimidaçom policial, registo exaustivo do veículo, incautaçom de material e apresentaçom dumha segunda denúncia –agora, por “danos” e “injúrias”- fôrom as actuaçons policiais nesta retençom que durou mais de umha hora. Cientes de que estas práticas policiais e judiciais configuram umha estratégia tendente a judicializar todo o trabalho político independentista, provocar a renúncia à presença no ámbito público e impor umha sorte de auto-censura, de Ceivar alentamos à militáncia galega e àquel@s activistas que devem utilizar o espaço público como ámbito prioritário de comunicaçom a manter a desobediência civil para que a prática de liberdades democráticas básicas como a liberdade de expressom se mantenha em pé apesar de identificaçons, registos, denúncias, processos, sançons económicas, etc. Agüentar este pulso desigual é a única estratégia válida para visibilizar a repressom e fazer respeitar os nossos direitos.