Alcalde de Noia denuncia na ‘Guardia Civil’ os vizinhos que se oponhem à construçom da variante interior

A repressom foi sempre companheira das luitas em defesa do nosso território. Essa constante histórica materializa-se mais umha vez em Noia, onde a vizinhança leva anos a se mobilizar contra a construçom da infraestrutura viária que será decisiva no já avançado processo de turistificaçom da comarca do Barbança e Muros-Noia. Agora, por parte da alcaldia noiesa que preside o dirigente do PSdeG-PSOE Rafael García Guerrero, ensaiam-se as denúncias ante a ‘Guardia Civil’ contra os vizinhos e vizinhas implicados nesta luita que o grupo Os Verdes da UE riscou de “exemplo do que nom se deve fazer com dinheiro” da UE. Rafael García Guerrero, presidente da câmara municipal noiesa, vem de denunciar ante a ‘Guardia Civil’ os membros da Plataforma de Afectados pola Variante. Assegura o regedor ‘socialista’ que no passado sábado após as 21:00 h. foi objecto de “agressons verbais” por parte de opositor@s a esta infraestrutura que se pretende construir sobre o rio Tambre. Aponta o alcalde na denúncia que apresenta ao instituto armado ter-se encontrado nesse dia com “um grupo de trinta exaltados” que resultava ser, na realidade, umha concentraçom de membros da plataforma que, segundo García Guerrero, “começárom insultar-me e incluso houvo um momento em que umhas trinta pessoas me cercárom. Vim-me obrigado a chamar à Polícia [local] e à ‘Guardia Civil’ para que parassem”. “Atitude burlesca e provocadora” Os afectados pola variante apresentam outra versom. Segundo fontes vinculadas às pessoas que protestavam no sábado em Noia, García Guerrero “passeiou-se em atitude burlesca e provocadora” à beira dos noieses e noiesas que protestatavam, produzindo-se gritos que exigiam a demissom do regedor ‘socialista’, segundo afirma Julio Bustelo, actual porta-voz da plataforma vizinhal. Dos modais autoritários do alcalde informa o facto de que exigisse a documentaçom aos vizinhos, umha funçom reservada às FSE, e que chamasse à ‘Guardia Civil’. Os porta-vozes municipais de PSOE e BNG, Rosalino García Novo e Bieito González Domínguez, respectivamente, “condenárom” seguindo o protocolo habitual as supostas “agressons verbais”. García Novo assegurou que “o regedor municipal tem direito a passeiar pola Alameda sem que ninguém o apupe” e aguardou que “agora a Justiça faga o seu trabalho”. Por sua parte, o porta-voz do BNG exprimiu-se em termos similares e, embora afirmou que o Bloco “nom está por restringir as liberdades”, achou “incorrectas” as atitudes dos vizinhos e condenou “sem paliativos” os apupos e exigências de demissom. A administraçom autonómica nom contestou às 3000 alegaçons apresentadas pola vizinhança contra a infraestrutura viária e anunciam-se jos_content mobilizaçons.