50 pessoas saem à rua para exigir a liberaçom de Carlos Cela quando o TS resolve o recurso contra o encarceramento

Cinquenta pessoas concentravam-se a partir das 20:30 h. da tarde de onte na corunhesa Praça das Cunchinhas para exigir a liberaçom imediata de Carlos Cela Seoane, militante comunista e activista do organismo anti-repressivo SRI detido, encarcerado e dispersado no passado 23 de Janeiro dentro dum operativo que a ‘Guardia Civil’ assegurava desenvolver “contra o Grapo”, mas no que fôrom detidos militantes do SRI e advogados. Antidistúrbios da Polícia espanhola figérom acto de presença para identificar/fichar @s assistentes ao acto solidário. Umha faixa com a legenda ‘Stop repressom espanhola. CARLOS A CASA. Galego sequestrado polo Estado espanhol. O seu delito: ser comunista’ explicitava o motivo da mobilizaçom. Esta nova concentraçom para exigir a liberdade de Cela, ao que se imputa sem nengum género de provas um delito colaboraçom com banda armada que viola a suposta ‘presunçom de inocência’ que atinge a todo cidadám ou cidadá do Estado, desenvolve-se quando o preso político galego inicia umha greve de fame para ver reconhecida a sua condiçom e respeitado o seu direito a umha cela individual no centro penitenciário de Valdemoro aonde foi dispersado. Além disto, o militante comunista será transferido hoje ao ‘Tribunal Supremo’ onde se inicia a vista dum recurso demandando o seu excarceramento. Recordamos que a greve de fame iniciada hoje continuará em princípio até o dia 7 de Maio, data na que o TS resolve o citado recurso. A decisom final que adopte a mais alta instáncia judicial espanhola indicará mais umha vez sem nengum género de dúvidas o nível de submissom do tribunal à presente estratégia da ‘Guardia Civil’ na aplicaçom extensiva do delito de ‘terrorismo’ e até onde existe balcom livre para implicar qualquer militante político na participaçom ou colaboraçom com organizaçons armadas. Pressing policial A Polícia espanhola estivo presente na concentraçom com a indumentária habitual e à paisana. Vários agentes achegárom-se d@s concentrad@s para tomar nota das suas identidades e comunicar que, caso de se produzir qualquer “alteraçom da ordem pública” –tipo delitivo laxo e interpretável onde os haja- as responsáveis da mesma seriam as pessoas identificadas.