Três militantes independentistas serám julgados em Betanços por denunciar a especulaçom sobre o litoral galego

Os militantes independentistas I. C., A. L. e A. M. fôrom identificad@s no passado 2 de Julho na vila de Minho (Marinhas) em duas ocasions consecutivas –primeiro, por efectivos da ‘Guardia Civil’ e, depois, da Polícia Local- quando colavam cartazes denunciando a especulaçom imobiliária na costa galega. Amanhá 30 de Abril serám processad@s a partir das 11:30 h. no Julgado nº 2 de Betanços acusad@s pola apariçom de três pintagens assinadas pola AMI que denunciam a mesma temática recolhida nos cartazes. O informe policial que origina este novo processo judicial carece nesta ocasiom de todo fundamento provatório: a única relaçom que as FSE podem estabelecer entre a apariçom das pintagens e as três pessoas identificadas é que, horas antes de se realizarem aquelas, apareceram na vila marinhá cartazes que também abordavam a denúncia da especulaçom. Nom existem, portanto, detençons ‘in fraganti’, testemunhas que reconheçam os processados como autores, etc. Apenas umha suspeita policial que amanhá será valorizada polo magistrado do nº 2 de Betanços. Presunçom de culpabilidade À vista da carência de qualquer elemento provatório e da construçom da causa sobre intuiçons exclusivamente policiais, um mínimo de rigor jurídico exigiria a suspensom deste enésimo juízo contra a liberdade de expressom, a livre absoluçom dos imputados e a apresentaçom dumha denúncia por falsa testemunha contra os agentes policiais por parte da magistratura. Contodo, comprovando que nos últimos tempos as sentenças se imponhem mais sobre a condiçom política d@s enjuizad@s –“o que som”- do que a partir das faltas ou delitos demonstráveis que estes podam ter cometido –“o que fam”- a resoluçom do juízo é umha interrogante. Finalmente, queremos chamar a atençom sobre o facto de que enquanto promotoras e imobiliárias procedem a umha destruiçom sistemática do litoral na comarca d’As Marinhas, edificando por toda a parte sem qualquer tipo de limitaçom nem consequência penal, sejam precisamente os sectores que denunciam a degradaçom do litoral os que agora se tenham que sentar no banco dos acusados e acusadas. Solidári@s de Ceivar deslocarám-se aos julgados betanzeiros para denunciar este novo processo.