Galiza é, devido à sua estrutura sócio-económica dependente, aos altos níveis de precarizaçom e desemprego estrutural existentes no nosso mercado laboral e aos ainda reduzidos níveis de consciência nacional, umha canteira da que o Exército e as FSE espanholas tiram umha parte significativa dos ‘recursos humanos’ que nutrem o aparelho repressivo do Estado e as forças militares com que Madrid desenvolve as suas aventuras imperialistas no interior e o exterior. É à vista desta crua realidade que a organizaçom juvenil independentista Adiante iniciava a finais de 2007 “umha campanha nacional antimilitarista e por um trabalho digno na Terra” focada principalmente sobre os centros educativos. Segundo informa no seu web nacional a citada organizaçom, à anterior fase agitativa dará agora passo “umha nova fase na campanha de carácter informativo” que visa estender umha consciência radicalmente crítica a respeito de que supom o alistamento nos corpos repressivos e militares espanhóis e “desmonta os “argumentos” das campanhas institucionais para optar por estes “trabalhos””. Adiante pretende com esta iniciativa “espalhar umha oposiçom frontal às típicas campanhas institucionais que servem para enganar a mocidade galega apresentando um exército tam imperialista como o espanhol ou umha política repressiva como umha saída laboral digna e honrada”. A campanha estará dirigida a centros de secundária, bacharelato e FP, escritórios de desemprego e lugares de lazer juvenil. Díptico explicativo No díptico editado com motivo desta iniciativa recolhe-se umha denúncia clara de que papel cumprem no nosso País o Exército espanhol e as FSE, a sua funçom constitucional contra o exercício do direito de Autodeterminaçom, que aparece recolhida no art. VIII da Carta Magna que os galegos e galegas nom aprovamos em 1978, a sua contribuiçom ao fomento do auto-ódio e o machismo na populaçom galega, etc. Pode-se fazer o download do documento através da ligaçom que aparece ao pé desta notícia.