Começam passar polos julgados os manifestantes agredidos por polícias espanhóis no protesto contra ‘Galicia Bilingüe’

Nestas semanas começam acodir aos julgados de Vigo para emprestar declaraçom acusatória os activistas em defesa do galego agredidos por agentes da Polícia espanhola nos protestos de 20 de Fevereiro. Recordamos que nesse dia vários cidadáns e cidadás favoráveis à língua galega concentrados ante o Centro Cultural Caixanova para denunciar a presença da associaçom ultra ‘Galicia Bilingüe’, que procura a total subordinaçom e extinçom da língua galega, fôrom agredidos brutalmente por agentes da Polícia espanhola. As cargas praticavam-se após os agentes lançar petardos entre @s concentrad@s. Duas pessoas resultavam feridas e várias contusionadas nestas cargas. Concretamente, fôrom os vizinhos das paróquias de Corujo J. M. P. L. ‘Lhusa’ e de Bouças Ó. G. C. as duas pessoas às que os antidistúrbios propinavam as agressons mais destacáveis. J. M. P. L. foi agredido selvagemmente dentro do furgom policial por vários agentes trás se-lo antes da detençom e Ó. G. C. recebia também vários golpes na cabeça que obrigaram à sua hospitalizaçom. O organismo popular anti-repressivo está a gerir neste momento as denúncias contras as FSE por estas agressons. De facto, no passado 23 de Abril emprestava declaraçom Ó. G. C. enquanto esta manhá o fazia o vizinho de Corujo. Ceticismo face a Justiça À vista da impunidade de que goçam os agentes das FSE em casos de agressom como o presente e outros muito mais graves, somos muito céptic@s a respeito da possibilidade de que estas denúncias suponham, finalmente, algum tipo de sançom para os agressores. Contodo, nom renunciaremos a exercer de forma sistemática a acusaçom a cada vez que as forças de ocupaçom espanholas agredam cidadáns e cidadás galegas. Optar polo silêncio e a passividade suporia, de facto, claudicar do nosso trabalho e aceitar a impunidade do aparelho repressivo do Estado, umha atitude que de nengum modo estamos dispost@s a assumir. Por outra parte, estamos cientes de que as denúncias, embora finalmente nom suponham qualquer tipo de sançom para os agressores, si som mais umha estratégia de autodefesa e ficam recolhidas em diversos informes de instituiçons europeias e ONGs de defesa dos direitos humanos que fiscalizam o comportamento das FSE. Deste modo, a própria apresentaçom de denúncias contra a violência policial sobre cidadáns indefensos age como ‘termómetro’ que organismos supraestatais podem trazer em conta para conhecer e fazer pública a realidade objectiva da repressom no nosso País. Vídeo As agressons e detençons policiais em Vigo nom fôrom a única consequência da passagem da associaçom ultra ‘Galicia Bilingüe’ polo nosso País. Situaçons similares produzírom-se durante o mês de Fevereiro e Março em Lugo, Narom, A Crunha, etc. Anexamos ao pé desta notícia um vídeo do cerco policial organizado em Vigo contra @s defensor@s da língua no passado 20 de Fevereiro.