‘Guardias civiles’ do Porto viguês imputados na suposta apropriaçom de tabaco ilegal para revende-lo, segundo ‘El País’

Segundo informaçons aparecidas hoje nas páginas de ‘Galiza’ do diário espanhol ‘El País’, nove agentes do instituto armado espanhol que desempenhavam as suas funçons na unidade fiscal do Porto de Vigo estariam implicados numha rede de contrabando desmantelada no passado Setembro. Os agentes teriam-se apropriado, segundo este diário, de centos de caixas de tabaco ilegal previamente decomissado para revende-lo no mercado ilegal. A investigaçom, que impulsiona o corpo policial a que pertencem os imputados, começava em Setembro com 11 detidos e continua aberta no Julgado de Instruçom nº 2 de Vigo. Daquela, eram detidos cinco ‘guardias civiles’ e outras seis pessoas, na Galiza e Canárias, que se encarregavam de organizar os envios a países da UE. Segundo a citada fonte, os agora imputados omitiam os trámites de alfándega necessários para a importaçom dos contentores, prática que fora detectada pola ‘Jefatura de la Comandancia de Pontevedra’, embora a investigaçom foi assumida pola ‘Unidad de Asuntos Internos’ da organizaçom castrense. Investigada a unidade fiscal do Porto de Vigo O decurso da pescuda detectava que quando menos cinco agentes poderiam estar implicados e fazer a ‘vista gorda’ no tráfico ilegal, mas a investigaçom estendia-se a toda a unidade fiscal do Porto a iniciativa da ‘Comandancia’ de Ponte Vedra e alargava até os agentes imputados. Este extremo fica acreditado, segundo o rotativo espanhol, num escrito do ‘Coronel Jefe de la Comandancia’ ao que tivo acesso a ‘Cadena SER’. Os delitos imputados seriam permissividade na entrada de tabaco ilegal e apropriaçom do decomissado a terceiros, que posteriormente se recolocaria no mercado ilegal. Segundo ‘El País’, aos nove agentes imputa-se-lhes a omissom do dever de investigar e de recolocar “ingentes quantidades” de mercaduria ilegal no mercado preto. Os nove fôrom preventivamente cessados nas suas funçons trás o início do procedimento civil. O recurso apresentado ante o ‘Tribunal Militar Central’ troujo a ratificaçom do cessamento preventivo dos expedientados. Neste momento, o rotativo espanhol assegura que o citado tribunal mantém-se à espera do pronunciamento do julgado viguês que instrue o processo.