Fascistas espanhóis anunciam um desembarco violento na Crunha ante o futuro juízo a um militante independentista

O futuro processamento do independentista galego R. M. M., acusado de agredir no 9 de Fevereiro na Crunha um militar espanhol vinculado à extrema direita, parece que será ocasiom propícia para que o fascismo organize nesta cidade o seu próximo desembarco violento. Isto é, quando menos, o que anuncia desde um web ultra Ricardo Sáenz de Ynestrillas, lider fascista processado polo assassinato do deputado basco Josu Muguruza em 1989 e condenado a 7 anos de prisom por tença ilícita de armas e homicídio em grau de tentativa na pessoa dum jovem que se negara a vender-lhe cocaina em 1997. Advirte o fascista desde Internet que se apresentará no juízo a R. M. M. “para exercer a acusaçom particular contra essa caterva de aprendizes de borrokas castrados à galega”. Contodo, a notícia nom é a chegada à Galiza dum camorrista descerebrado, mas que esta se instrumentalize para apertar as porcas ao movimento independentista local, dar asas ao fascismo na Crunha e tomar policialmente a cidade para que um apologista do genocídio de 1936 que, segundo as estimaçons mais tímidas, custou a vida a 233 corunhes@s e supujo tortura e prisom para milhares entre 1936 e 1939, “poda exercer os seus direitos constitucionais” protegido polas FSE. Resposta nacional Nom nos preocupa a presença pontual de Ynestrillas e os seus fanáticos, protegidos por dezenas de antidistúrbios, como aconteceu em outros pontos do Estado aos que se desloca esta personagem televisiva convidada por Tele5, entrevistada por Mercedes Milá e cuja entrada às salas da ‘Audiencia Nacional’ nas que se julga militantes independentistas é tolerada e retransmitida. Preocupa-nos a tentativa de consolidar umha presença fascista estável nas nossas ruas com actos como a homenagem a Millán Astray de 5 de Abril, a recente agressom neonazi a um jovem galegofalante em Elvinha, a permissividade institucional face a simbologia da ditadura, a activaçom de organizaçons ultras como ‘Galicia Bilingüe’, etc. Consideramos, portanto, ante o previsível circo mediático que se organizará na Crunha por volta do juízo contra R. M. M., que se deve dar umha resposta antifascista de País, umha reacçom unitária, unánime e firme por parte de tod@s @s democratas e antifascistas galeg@s ante a futura presença organizada no nosso chao d@s actuais seguidores do assassino Francisco Franco. Como contribuiçom à articulaçom dessa resposta nacional que consideramos necessária o nosso organismo renuncia desde este preciso momento a qualquer “protagonismo” e sugire a realizaçom dumha ampla auto-convocatória que possibilite essa resposta nacional por cima de siglas e ideologias. Devem saber sobre o terreno e de primeira mao que para os assassinos fascistas nom há espaços de normalidade na Galiza, que a sua presença será sempre frontalmente rechaçada e que, por cima das suas ameaças, violências e repressom, estamos decidid@s a construir um país independente, livre e soberano. SOLIDARIEDADE COM O COMPANHEIRO PROCESSADO! NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA! ULTRAS FORA DA GALIZA! FASCISMO NUNCA MAIS! NOM PASSARÁM!