Antidistúrbios organizam dispositivo para intimidar assistentes a umha mobilizaçom estudantil em Vigo em defesa do galego

Onte encenava-se em Vigo a precária situaçom em que se encontram as liberdades democráticas neste País e a aplicaçom por parte das FSE de estratégias combinadas de criminalizaçom, coacçom e intimidaçom para inibir a participaçom social da juventude. Um amplo retém de polícias aguardava desde antes das 12:00 h. na Praça do Couto o início da mobilizaçom estudantil dos licéus vigueses ‘Por um ensino galego’. @s 400 assistentes à convocatória do Foro da Mocidade tivérom que percorrer as ruas da cidade envolvid@s em antidistúrbios. Desde as 9:00 h. AM piquetes informativos estudantis percorrérom os licéus de Vigo anunciando a mobilizaçom e convidando a participar nela sem que se produzissem incidentes significativos. No entanto, sobre o meio-dia três ou quatro furgonetas e um número considerável de polícias a pé dotados com material antidistúrbios já tomaram na Praça do Couto –rebaptizada polo poder franquista como ‘Plaza de España’- em atitude abertamente intimidatória provocando o abandono da mobilizaçom por parte dalguns d@s estudantes mais nov@s. A pressom policial sobre moços e jovens nom se cingiu a este aspecto: por volta das 12:20 h., quando @s estudantes iniciavam a manifestaçom trás comunicar o curte do tránsito à Polícia Local, duas carrinhas e vários agentes antidistúrbios a pé se situavam ao princípio e final da mobilizaçom emparedando @s participantes na mesma durante todo o seu percurso do Couto até o edifício administrativo da Junta da CAG situado no porto de Vigo. Umha identificaçom e vários seguimentos A presença policial abertamente intimidatória foi contestada desde dentro da mobilizaçom de jovens vigueses com apupos e a exigência da retirada das FSE do nosso País. Ao rematar a manifestaçom, os agentes que dirige Delfín Fernández dirigírom-se ao jovem que assinara ante a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra a comunicaçom do acto advertindo-o de que “nom som aceitáveis os gritos contra as forças de segurança” e informando-o de que poderia ser “responsável” e, portanto, processado, de que estes se tivessem proferido. As práticas policiais coercitivas sobre um contingente de cidadáns e cidadás ainda muito novos –recordamos que nesta manifestaçom participárom dezenas de rapazes de 12 e 13 anos- nom ficavam aqui: fontes vinculadas à mobilizaçom pró-galego comunicárom a este portal que, trás disolver-se @s manifestantes, vários efectivos policiais seguiam alguns dos grupos que se retiravam para os seus domicílios em distintas direcçons. Sucesso mobilizador Contodo, o que nom pudo impedir a coacçom policial foi o amplo seguimento à greve em defesa do galego havida na maioria dos licéus vigueses. Amplo seguimento que é ainda mais destacável dado o momento de desmobilizaçom estudantil actual e se trazemos em conta que esta é a primeira convocatória que desde há muito tempo recupera umha certa tensom social na defesa da língua no ensino meio viguês. A reivindicaçom do cumprimento do decreto 124/2007, a presença de bandeiras da Pátria, gritos como ‘Na Galiza em galego!’, ‘Queremos estudar na nossa língua!’, etc. e um ambiente lúdico e combativo marcárom, apesar das coerçons oficiais, um passo adiante na construçom de dinámicas de resistência ao lingüicídio em que estamos imersos e imersas. Vídeo Anexamos ao pé desta notícia o vídeo publicado na ediçom de hoje do jornal espanhol ‘Faro de Vigo’, um dos meios que percevem substánciosos fundos económicos por parte da administraçom autonómica por “potencializar o galego” mas está redigido quase integramente em língua espanhola.