Polícias detenhem um participante na mobilizaçom contra a COPE em Ponte Vedra e advirtem-no de que “estás em Espanha”

As mobilizaçons convocadas na tarde de onte polo Movimento dos Direitos Civis em sete cidades da CAG para denunciar a perseguiçom da língua galega pola emissora radiofónica ultradireitista Cope tivérom imediatamente o seu correlato repressivo. Assi, trás finalizar a concentraçom celebrada na rua Joaquim Costa de Ponte Vedra, umha parelha de efectivos da Polícia espanhola procedia a identificar duas pessoas que participaram no protesto “por serem suspeitos de participar numha concentraçom” (sic), segundo assegura o próprio MpDC. A tentativa dumha das pessoas retidas para conhecer as causas da identificaçom foi contestada com um esclarecedor “no entiendo lo que dizes. No sé lo que hablas” por parte de um dos agentes espanhóis, enquanto o outro advertia à pessoa retida que “Estás en España, amigo”. A negativa à identificaçom supujo a detençom deste cidadám galego e a sua permanência em dependências policiais durante 45 min. Segundo o relato do próprio detido, tratou-se dumha “situaçom denigrante” e concluiu que este tipo de actuaçons mostram “o verdadeiro rosto” dos polícias espanhóis que “se dedicam a repremer por sistema os direitos básicos”. Ideologia das FSE Para além da anedota pontual, da que poderiamos apresentar dezenas de casos similares cada semana, consideramos que comportamentos como os aqui descritos nom som de nengum modo redutíveis à ‘teoria da maçá podrida’, ou da excepçom que confirma a regra, mas delatam a ideologia espanholista que enchoupa estruturalmente umha instituiçom como as FSE, e que se exprime de forma impúdica, sobretodo, quando os agentes policiais se encontram ante cidadáns e cidadás galegas das que som conhecedores de que reivindicam sem complexos a sua condiçom nacional. A imposiçom de identificaçons e detençons selectivas, que nom tenhem outro objecto que presionar, acossar, intimidar e provocar, fala com claridade de quais som as fins às que sirvem estas forças, até que ponto elas próprias se autopercevem como alheias à Galiza e como a sua retirada do nosso território, longe de ser umha exigência maximalista, é umha das conditio sine qua non elementares para podermos começar a falar algum dia a sério de democracia e liberdades democráticas neste País. FORA AS FORÇAS DE OCUPAÇOM! NA GALIZA SÓ EM GALEGO!