Polícia espanhola dispara bolas de goma contra gandeiros de Lugo e identifica dez grevistas do transporte nas ruas de Vigo

Violência policial foi a resposta dada hoje por parte da ‘Delegación del Gobierno de España’ aos gandeiros de Lugo e os transportistas em greve da ‘provincia’ de Ponte Vedra. Em ambos casos, esta violência foi empregada para proteger os interesses da agroindústria e a continuidade da produçom da transnacional Citröen de Vigo, condicionada pola greve de transportistas de mercadurias. No entanto, cinicamente, a Confederaçom de Empresários de Lugo (CEL) argumentava após as cargas que todo conflito se pode resolver através do diálogo “sem que seja necessário recorrer a acçons violentas”. 2000 gadeiros lugueses concentraram-se segundo o portal Vieiros ante a factoria que a empresa ‘Leche Río’ tem no Polígono do Ceao. ‘Leche Río’ é a empresa que nos últimos tempos fijo a baixada unilateral mais importante do preço do leite comprado aos produtores, alcançando reduçons de 9 céntimos por litro. Os 80 antidistúrbios que protegiam o acesso à empresa realizárom várias cargas, disparando bolas de goma contra os manifestantes. Desconhecemos que existam pessoas feridas como consequência da violência policial embora há constáncia gráfica de barricadas de lume nos acessos ao Ceao e desperfeitos na empresa denunciada. Pressom policial sobre transportistas vigueses em conflito polo convénio A acçom policial na jornada de hoje fijo-se também extensiva aos transportistas da ‘provincia’ de Ponte Vedra, que conseguiam por seguindo dia consecutivo paralisar a produçom da Citröen na turma de noite. Segundo informam diversos meios, apesar da importante presença policial na cidade olívica os piquetes conseguiam impedir o saída do porto de Bouças das mercadurias de que se nutre a factoria automobilística francesa, reduzindo a sua produçom em 200 veículos diários por falta de subministraçons. Camions com as rodas pinchadas e lançamento de dous cócteis molotov fôrom algumhas das acçons mais destacáveis assinaladas polas agências informativas que registam também acçons diversas no Campinho, Valadares, Caldas, Cambados e O Porrinho. Segundo estas fontes, efectivos da Polícia espanhola identificárom em Vigo doze pessoas pola suposta relaçom com as acçons reivindicativas. Presumivelmente, os identificados serám julgados nas próximas semanas e meses. Recordamos que, após as greves da construçom, o metal e o transporte, na cidade de Vigo mais de cem trabalhadores passarám polos julgados no que as centrais qualificárom como “vingança” à capacidade de luita da classe operária viguesa.