Adiante denuncia a persistência da tortura no Estado como parte dum “dever internacionalista”

A organizaçom juvenil independentista Adiante inicia nestas semanas umha campanha gráfica para denunciar a persistência da tortura no Estado espanhol, centrando a crítica na sua aplicaçom a militantes basc@s. Segundo Adiante, esta iniciativa fai parte do “dever internacionalista” de denunciar as violaçons dos direitos humanos no Estado num momento em que as autoridades espanholas despregam umha intensa campanha mediática que destaca os incumprimentos de outros países nesta matéria mas oculta a própria realidade estatal. “A cada é mais duro e silencioso o Estado de Excepçom em Euskal Herria”, afirmam @s jovens independentistas, que asseguram aliás que “centos de moç@s som sequestrad@s quase a diário” naquel país para, a posteriori, serem “torturad@s impunemente e mesmo, no caso das moças, agredidas sexualmente”. A iniciativa constará, segundo transmitiu Adiante a este portal, no despregamento dumha campanha gráfica com a imagem do cidadám basco Unai Romano, detido no seu dia pola ‘Guardia Civil’ pola sua inexistente relaçom com ETA e submetido a um brutal tratamento de que é testemunha a fotografia do seu rosto desfigurado após dias de detençom incomunicada. Agressom sem responsáveis Recordamos a este respeito que, confirmando umha sinistra lei de impunidade jamais escrita, a Justiça espanhola considerara livres de responsabilidades os agentes que participáom na detençom e incomunicaçom do jovem basco, abrindo-se tempo depois um outro processo judicial “por falsa testemunha” contra a sua pessoa que demonstra até que ponto a tortura goça de amparo institucional no Estado e como se utiliza a possibilidade de @ agredid@ ser imputad@ e condenad@ “por falsa testemunha” como mecanismo dissuassório para inibir a apresentaçom de denúncias contra os agressores. Lembramos também, como caso paradigmático, o do cidadám senegalês Mamadou Kane, detido e agredido selvagemmente por vários agentes da Polícia Municipal viguesa que, após serem condenados a anos de prisom trás um largo processo judicial, eram indultados polo ‘Consejo de Ministros’ de Espanha, liberados de qualquer sançom e que, actualmente, continuam patrulhando as ruas de Vigo.