Chamamos a reforçar comunitariamente todas as vias de solidariedade activa com o preso independentista Ugio Caamanho

Trás a notícia facilitada onte, segundo a qual ‘Instituciones Penitenciarias’ dá mais um passo adiante no agravamento das condiçons carcerárias em que se encontra o preso independentista Ugio Caamanho, dispersado a Puerto de Santa María (Cádiz), a parálise e o vitimismo estám descartadas como estratégias de resposta. É preciso desde agora reforçar comunitariamente todas as fórmulas da solidariedade desenvolvíveis com o militante galego desde fora dos muros de Puerto I. De Ceivar sugerimos diversas possibilidades para materializar esta intervençom colectiva que podem ser desenvolvidas individualmente ou em grupo. As principais som estas que apontamos: SOLIDARIEDADE ECONÓMICA REGULAR OU ESPORÁDICA com o organismo popular anti-repressivo rumada a dispor da capacidade monetária precisa para fazer frente aos novos procedimentos jurídicos que imponhem este tipo de actuaçons, os gastos dos viagens aos cárceres, a denúncia social da repressom, etc. ENVIO REGULAR DE CORREIO E INFORMAÇOM. Mínimos recursos e a disciplina necessária para escrever com regularidade fam possível um fluxo de informaçom e comunicaçom imprescindível para qualquer preso ou presa política enfrentar a estratégia repressiva do Estado. PARTICIPAÇOM NAS LISTAGENS DE VISITAS. O ‘Ministerio de Interior’ impom a confeiçom de listagens encerradas de dez pessoas que durante períodos renováveis de três ou seis meses podem visitar @s pres@s independentistas galeg@s. Participar rotatoriamente nestas turmas de visita favorece a socializaçom da carga económica e física que suponhem deslocamentos semanais de 2200 km. –ida e volta numha fim-de-semana- para poder visitar Ugio Caamanho durante os 40 minutos preceptivos. IMPLICAÇOM NO TRABALHO ANTI-REPRESSIVO segundo a disponibilidade e capacidades de cada quem. O desenho organizativo de Ceivar facilita umha ampla gama de níveis de compromisso que vam da militáncia estrita a diversos níveis de participaçom voluntária. Este modelo visa fazer possíveis toda classe de achegas que contribuam a ‘fazer visível’ a repressom e aguilhoar umha reacçom comunitária frente a ela que questione a natureza democrática do regime espanhol. DIFUSOM DE NOTÍCIAS DESDE MEIOS ALTERNATIVOS E LISTAGENS DE CORREIO. O organismo popular anti-repressivo Ceivar produz regularmente informaçom anti-repressiva cuja reemissom por parte de qualquer meio antissistémico, alternativo ou simplesmente democrático é da nossa óptica muito valiosa para o trabalho que pretendemos realizar. A reproduçom de notícias por webs, o envio de informaçons às listagens de correios pessoais, etc. som métodos que com um mínimo investimento conseguem resultados importantes. A comunicaçom interpessoal directa é umha outra via valiosa para lograr estes objectivos. FOMENTAR A PERDA DE MEDOS IRRACIONAIS. É relativamente habitual e sintomático que algumhas pessoas se retraiam de participar em iniciativas comunitárias contra a repressom tam básicas como as aqui propostas por temor a “serem fichadas”, “ter problemas”, “ficar marcadas socialmente”, etc. A este respeito apenas podemos afirmar umha evidência: a imposiçom da auto-censura é a principal finalidade da repressom. Paga a pena parar-se a pensar se queremos viver como súbditos no nosso próprio País ou como cidadáns e cidadás galegas livres e sujeitos de direitos inalienáveis. TERMOS UMHA VISOM HOLÍSTICA E TRANSVERSAL DA LUITA CONTRA A REPRESSOM. As estratégias estatais, mediáticas, corporativas, etc. rumadas a impedir o desenvolvimento do movimento pola soberania nacional e perpetuar o actual estado de cousas nom se combatem apenas com advogados, mobilizaçom anti-repressiva, informaçom e recursos económicos. É preciso compreender que a melhor estratégia para enfrontar e enfraquecer a repressom é a construçom nacional da Galiza e o avanço social e político independentista e que, desde o momento em que a dialéctica política dum movimento se reduz ao mero activismo de auto-defesa, a repressom já triunfou estrategicamente sobre esse movimento. Frente às presentes e futuras voltas de porca repressiva contra @s pres@s independentistas galeg@s convidamos, portanto, a desenvolver em paralelo e comunitariamente, cada quem desde a sua disponibilidade e capacidades, todas as vias anotadas e outras que se podam imaginar. O pequeno grau de areia que achega cada quem nesta estratégia compartilhada é essencial para o seu sucesso. Anexamos a continuaçom o directório de destinos penitenciários d@s quatro independentistas galeg@s que actualmente estám internad@s em distintas prisons espanholas: UXIO CAAMAÑO SANTISO Prisión de Puerto de Santa María I Apartado de Correos 555 Ctra. Jerez-Rota km. 6.4 11500-Puerto de Santa María (Cádiz) ANDALUCÍA SANTIAGO VIGO DOMÍNGUEZ Centro Penitenciario Madrid VI Crtra. Nacional 400 km. 28 28300-Aranjuez (Madrid) ESPANHA XIANA RODRÍGUEZ GÓMEZ Centro Penitenciario de Brieva Modulo Verde. Apartado 206 Ctra. De Vicolozano 05194-Brieva (Ávila) ESPANHA JOSÉ MANUEL SÁNCHEZ GORGAS Centro Penitenciario Madrid VI Crtra. Nacional 400 km. 28 28300-Aranjuez (Madrid) ESPANHA