Ceivar celebrará com dous actos o Dia Internacional dos Presos e Presas Políticas

Vam para quatro anos que umha delegaçom do organismo popular anti-repressivo se deslocara à localidade basca de Donosti para participar na ‘I Conferência Internacional sobre Presos e Presas Políticas’. Daquel encontro mundial prolongado durante dous dias de debates e comunicaçons e no que partiparam presos políticos e movimentos anti-repressivos dos cinco continentes, destacamos de umha óptica galega a solicitude por parte da conferência da liberdade para o daquela preso independentista Manuel Quintáns e a declaraçom do 17 de Abril como ‘Dia Internacional dos Presos e Presas Políticas’. Coincidindo com a data, procurando a sua consolidaçom e sumando-nos à convocatória internacional que se celebra amanhá, de Ceivar convocaremos a militantes e solidári@s a dous actos em Vigo e Compostela em que se dará leitura ao Manifesto elaborado para a jornada. Os actos consistirám numha concentraçom a partir das 20:00 h. no Museu Marco de Vigo e numha charla sobre contexto repressivo actual e situaçom d@s pres@s independentistas galeg@s a celebrar à mesma hora na Faculdade de Geografia e História da capital galega. Publicamos a continuaçom, com a inclusom de alusons específicas ao nosso específico contexto repressivo nacional, o texto ao que amanhá se dará leitura em dezenas de concentraçons e actos ao largo de todo o mundo: – – – – – – – – – – – – – – – – – DIA INTERNACIONAL DE APOIO AOS PRESOS E PRESAS POLÍTICAS Estamos no ano 2008 e segue a haver presos e presas políticas no mundo. Palestina, Euskal Herria, Colômbia, a Fortaleza Europeia, Israel, os Estados Unidos, Iraque, Galiza, os presos nesse território nom devolto às suas autoridades que é Guantánamo em Cuba, etc., seguem a marcar-nos desde os cárceres um caminho de luita e de compromisso de miles de mulheres e homes que estám presos por luitar. Conflitos sociais, políticos, naçons oprimidas, a dominante lógica do dinheiro e da acumulaçom, a especulaçom, o asovalhamento, a destruçom, estám na origem das causas que levam milhons de seres humanos a pelejar no mundo. Pelejar por um mundo no que a lógica do capitalismo nom prime. Pelejar por um mundo no que a diversidade dos miles de povos que hoje o formam poda perdurar. Pelejar por um mundo onde o direito de Autodeterminaçom seja um direito reconhecido a todos os povos sem distinçom. Neste 17 de Abril de 2008 devemos fazer especial fincapé na Europa. Umha Europa que segue tendo presas e presos políticos, em especial Espanha e França, onde centenas de presos e presas políticas vascas som dispersadas ao largo da geografia destes Estados, mas onde também há companheiros comunistas, corsos, galegos, cataláns e bretons; Itália, onde se acrescenta a perseguiçom dos movimentos antagonistas e se repremem os movimentos independentistas na Sardenha; Alemanha, onde se reabrem debates para alargar as condenas aos presos políticos, e em todos os países volvem ingressar em prisom sindicalistas, trabalhadores que luitam contra a Europa do Capital. O cárcere de Belmarsh, os cárceres de isolamento na França, Espanha, Bélgica e Alemanha, mostram-nos às claras o alto prezo que os Estados querem fazer pagar a quem combatem contra os mesmos. Devemos recordar também os cinco presos do Império, presos por luitar contra o terrorismo que EEUU exerce contra Cuba; recordar aos presos portorriquenhos, a Leonard Peltier e Mummia Abbu Jamal; recordar a Simón Trinidad e a Sonia, presos colombianos nos EEUU; aos presos políticos peruanos, aos mapuches, aos colombianos presos polo governo genocida de Álvaro Uribe; aos presos políticos palestinianos, verdadeiros sujeitos na linha da frente contra o saqueio sionista e imperialista nos países de Oriente Meio; ao valeroso povo iraquiano que segue a pelejar contra a brutal agressom imperialista. Aos presos turcos que seguem a pelejar contra os módulos de isolamento. Neste dia, a nossa lembrança e os nossos coraçons estám também, principalmente, como cidadáns e cidadás que somos dum País espoliado e ocupado, com os presos independentistas galegos Sánti Vigo, José Manuel Sanches, Giana Gomes e Ugio Caamanho, todos eles presos, classificados como internos que devem suportar um controlo penitenciário especial e permanente, dispersados ilegalmente a centos de quilómetros da Galiza e submetidos a todo tipo de arbitrariedades que procuram minar e destruir a sua moral e compromisso de luitadores. Neste dia os nossos pensamentos e os nossos coraçons estám, também, com os dezasete galegos e galegas antifascistas e comunistas actualmente encarcerados e encarceradas nas prisons espanholas por denunciar e combater esta democracia de tricórnios, especuladores e jornalistas que escrevem ao diktat de quem lhes pagam. Dezasete comunistas e antifascistas galegos aos que recordamos neste 17 de Abril. Correm tempos de repressom, de apretar as porcas aos e às que luitamos, de perseguiçom selectiva e contundente, de sumários secretos e Audiencias Nacionales, de magistrados especiais que 62ram independentismo e terrorismo, de criminalizaçom de toda dissidência real, de medo a falar e a dizer. Mas, com todas as diferenças que quigermos, com toda a diversidade que podemos detectar dum tempo para o outro, sempre foi assi. Sempre luitar tivo o seu prezo, e esse é o prezo que nos mostramos dispostos e dispostas a pagar os companheiros e companheiras que luitamos e pelejamos no mundo por cambiar este mundo capitalista de destruçom por outro distinto. É por isso que este 17 de Abril o devemos aproveitar para reivindicar o estátus de preso político para todas aquelas companheiras e companheiros que a dia de hoje cumprem distintas condenas impostas polos juízes esbirros do capital, os juízes da servilheta, os juízes estrela… E para reclamar condiçons democráticas e justiça social para os nossos povos em luita. Animamos-vos a convocar concentraçons, manifestaçons e todo tipo de actos reivindicativos por volta deste dia, que há ser um dia de luita, baseado na luita local mas engadindo-lhe neste dia tam singular umha referência ao internacional, porque nom pelejamos sós. Um forte abraço a todos esses homes e essas mulheres, que vivem entre quatro paredes, entre muros de arámio. Um grande abraço solidário e o compromisso desde fora para seguir trabalhando e apoiando a sua luita. VIVAM @S PRES@S INDEPENDENTISTAS GALEG@S! VIVAM @S PRES@S POLÍTIC@S NO MUNDO! Na Terra, em 17 de Abril de 2008 Dia Internacional de apoio aos Presos e Presas Políticas