Trinta pessoas renovárom o seu compromisso contra a repressom no centro social O Pichel

Por volta de trinta pessoas assistírom no serám de onte ao centro social O Pichel para participar numha charla com objectivo de analisar o actual contexto repressivo e reforçar a solidariedade com @s independentistas pres@s. O acto consistiu numha exposiçom sobre o momento repressivo actual por parte de Ceivar à que seguírom a explicaçom da situaçom jurídica e penitenciária em que se encontra actualmente o colectivo de pres@s independentistas galeg@s na dispersom. Destacamos neste sentido umha posta em comum básica, qual é a percepçom da progressiva deconstruçom do auto-proclamado Estado de Direito espanhol através da aplicaçom jurídica da ‘Doctrina Garzón’, a colectivizaçom da responsabilidade penal, a vigência e aplicaçom da ‘Ley de Partidos’, a imposiçom da ‘Doctrina Parot’, a redefiniçom a nível europeu do conceito ‘terrorismo’ num sentido abrangente e a constituiçom dum arsenal penal que, a rebufo das necessidades do Estado na repressom contra o povo basco, nos afecta directamente como galeg@s. Familiares dos presos independentistas José Manuel Sanches e Ugio Caamanho expugérom também a situaçom em que se encontram estes cidadáns galegos, que afecta o conjunto do colectivo de independentistas pres@s, denunciando a realidade da dispersom, a absoluta arbitrariedade penitenciária, a estratégia de derrubo que o ‘Ministerio de Interior’ aplica às famílias e o contorno social d@s pres@s polític@s galeg@s, etc. Aliás, @s intervintes apelárom ao compromisso colectivo na resposta a esta estratégia estatal de “esmagar a vontade e a posiçom militante d@s pres@s galeg@s”. Enfrontar o previsível endurecimento repressivo Durante o encontro pugérom-se em comum umha série de futuríveis a respeito das possíveis evoluiçons do actual contexto, olhando para processos similares e a evoluiçom das estratégias espanholas contra o MLNG e vincando na necessidade de nom sermos absorvid@s por umha dialéctica meramente anti-repressiva e de auto-defesa que ralentize ou paralise as imprescindíveis linhas de trabalho a nível social e político do independentismo. Familiares de pres@s independentistas recordárom neste sentido que “o principal alimento de qualquer preso político é comprovar que as ideias e luitas polas que foi conduzido a prisom tenhem a sua continuidade fora dos muros”. Vincamos aliás na importáncia de que “a repressom nom remate modulando as nossas personalidades e atitudes ante a vida e ante a luita” e na necessidade de manter e defender margens de autonomia pessoal e colectiva ante as estratégias de coacçom. Finalmente, consideramos que Julho de 2005, com a apariçom na Internet do ‘Manifesto da resistência galega’ e a detençom d@s independentistas Giana Gomes e Ugio Caamanho estabeleceu “um ponto de inflexom de facto” na repressom contra o independentismo com a reapariçom no horizonte repressivo de elementos como a ‘Audiencia Nacional’, a legislaçom ‘antiterrorista’ e o cárcere. Trás abordar diferentes aspectos destas questons, o acto rematou com um colóquio entre @s assistentes e a proposta da mesa de reforçar desde cada um e umha d@s assistentes todas as vias de solidariedade com @s independentistas pres@s, tais como o correio informativo, a solidariedade económica e a participaçom d@s presentes nas turmas de visitas para fazer frente à dispersom, de modo que o peso repressivo que implica a actual dinámica governamental se socialize e reparta entre o conjunto de pessoas e militáncia solidária com @s pres@s.