Um importante despregamento da ‘Guardia Civil’ em Vedra impedia nesta manhá, por segunda vez consecutiva, que os operários da mina de Serrabal boicotassem a entrega das actas para expropriar os terrenos da mina. Recordamos que se trata dos últimos terrenos que nom eram propriedade do ‘Ministerio de Fomento’ e que o seu interesse principal é que se encontram na linha traçada entre Ourense e Compostela para a construçom do Trem de Alta Velocidade (TAV). Graças à intervençom de força da organizaçom militar espanhola, o ‘Ministerio de Fomento’ fai-se agora com os últimos terrenos de que nom era proprietário no traçado Ourense-Compostela e achaira o caminho para a construçom dumha infraestrutura que, no caso de Serrabal, suporá, segundo as centrais, a extinçom de 600 postos de trabalho directos em Boqueijom. Aliás, desde primeira hora da manhá, segundo informa a CIG, veículos do instituto armado espanhol controlavam os acessos por estrada ao lugar onde se entregavam as citadas actas. “Nós vamos seguir” Apesar da repressom de que é objecto este colectivo laboral, o responsável do comité de empresa da mina, Florentino Castro, assegurou que “nós vamos seguir tratando de impedir que se levantem as actas”. O sindicalista, que defende a modificaçom do traçado do TAV, afirmou que em outros lugares se realizárom pequenas modificaçons no traçado do trem de elite e que “ainda a nós ninguém nos explicou por que aqui nom é possível”. O conflito dos mineiros de Serrabal tem 5 anos de vigência e anunciam-se jos_content medidas de pressom e protesto em defesa dos postos de trabalho.