Polícias espanhóis detenhem o militante independentista corunhês R. M. M. acusado de agredir um indivíduo da extrema direita

O militante independentista corunhês R. M. M. foi detido na tarde de onte por efectivos da Polícia espanhola acusado de “lesons” e “roubo com intimidaçom” causados a um indivíduo de extrema direita no passado 9 de Fevereiro. Segundo fontes de toda fiabilidade, sobre o meio-dia dessa jornada três jovens corunheses olhavam um indivíduo colocando colantes fascistas numha rua da cidade. Ao recriminar-lhe a sua atitude, o indivíduo desenvainhou um punhal produzindo-se um enfrentamento físico entre os jovens corunheses e o portador dos colantes fascistas. Quase dous meses depois, agentes da Polícia espanhola detinham o militante antifascista corunhês que passou as últimas horas na esquadra policial. O portal fascista ‘Infonacional’, que dá alojamento a diversas organizaçons da extrema direita espanhola e fai apologia do genocído produzido polo fascismo na Galiza desde 1936, assegura que a detençom de R. M. M. trás defender-se da agressom do indivíduo armado se produzia “graças à colaboraçom cidadá”. Fiança de 3000 euros R. M. M. saia em liberdade com cargos na tarde de hoje trás ser posto a disposiçom judicial. À espera da petiçom fiscal definitiva, as duas acusaçons que pesam sobre este militante –“roubo com intimidaçom” e “lesons”- podem supor umha condena a prisom de 5 anos. O jovem corunhês ficava no entanto em liberdade após abonar umha fiança de 3000 euros. Vizinh@s e companheir@s de R. M. M. e militantes de Ceivar mobilizárom-se nas últimas horas para dar a conhecer o processo repressivo e por assistência letrada ao militante independentista. Por parte do nosso organismo, convidamos os leitores e leitoras deste portal a fazer ingressos no número de conta do organismo –olhar écram principal do ‘Noticiário da repressom’- a fim de fazer frente ao pagamento da sançom económica imposta ao companheiro R. M. M., activista habitual na denúncia da repressom na cidade da Crunha. Ynestrillas na acusaçom particular Evidência da dimensom e implicaçons que adoptou o presente processo repressivo aberto contra o antifascista galego é a presença no citado web da ultradireita espanhola dumha informaçom que no passado 28 de Fevereiro recolhe o ocorrido 19 dias antes como umha agressom a “um jovem militar” por parte de “três separatistas”. Este síto web, que alenta o emprego da violência contra a militáncia de esquerda, imigrantes e homossexuais, anuncia, aliás, que o dirigente fascista Ricardo Sáez de Ynestrillas, largamente popularizado polos principais meios de difusom espanhóis, “ofereceu-se a exercer a acusaçom particular quando se leve a cabo o juízo”. Por parte do organismo popular anti-repressivo apenas afirmar a nossa solidariedade com o independentista galego detido perante o processo que agora se inicia e o nosso apelo a dar umha resposta firme e unitária de todos os sectores antifascistas da Crunha contra a presença do fascismo espanhol na nossa cidade. Enquanto a simbologia fascista permaneza nos espaços públicos da Crunha e vizinhos caracterizados polo seu compromisso antifascista, como Carlos Cela, se encontrem em prisom, os admiradores e seguidores actuais do genocida Juan Canalejo nom podem ter sítio nem na Crunha nem na Galiza. Nem agora, nem nunca. FASCISTAS FORA DA CRUNHA! UNIDADE CONTRA A PRESENÇA FASCISTA! NOM PASSARÁM!