Um numeroso despregamento de antidistúrbios da ‘Guardia Civil’ desaloja pola força os trabalhadores de Serrabal em Sergude

Mais umha vez, a força bruta e a violência imponhem-se à razom. Um nutrido contingente de antidistúrbios do instituto armado espanhol desalojou nesta manhá 200 trabalhadores da mina de Serrabal que tratavam de impedir ao ‘Administrador de Infraestructuras Ferroviarias’ (ADIF) iniciar a expropriaçom dos terrenos do jazigo afectados polas obras do AVE. Os operários, aos que se somárom outros das factorias de Ferroatlántica em Cée e Sabom (Arteixo), ambas propriedade de Juan Miguel Villar Mir, exigem ao ‘Ministerio de Fomento’ que mude o traçado da linha do AVE entre Ourense e Compostela para evitar a extinçom de 600 postos de trabalho directos. Os trabalhadores concentraram-se a primeiras horas da manhá na Casa da Cultura de Sergude (Boqueijom) para protestar pola entrega das actas de expropriaçom de terrenos da mina. Trás encerrar-se no edifício municipal colocando cadeias para evitar o acesso das FSE, dezenas de efectivos da ‘Guardia Civil’ com material antidistúrbios apresentárom-se na Casa de Cultura convidando os trabalhadores a saír “polas boas ou polas más”. Aliás, despregárom-se acordonando a Casa de Cultura e os acessos à mina de Serrabal. Segundo asseguram certos meios, os operários oferecérom “escassa resistência”, embora existe constáncia gráfica de desalojamentos pola força e emprego de violência física. O diário ultraconservador ‘El Correo Gallego’ oferece umha ampla reportagem fotográfica de momentos do despregamento policial e do desalojamento forçoso dos trabalhadores de Serrabal. Pode-se aceder a ele desde o linque anexado ao pé desta notícia.