Pedem 12.000€ a três independentistas por desdobrar umha faixa contra os juízos políticos no estádio de fútebol de Passarom

Os últimos meses som claramente indicativos dumha potencializaçom da repressom económica contra o tecido social e político independentista que tem directrizes institucionais. O último caso que evidencia a vitalidade desta vaga de sançons pecuniárias de origem governamental e judiciária encontramo-lo em Ponte Vedra, onde três jovens da organizaçom independentista Briga fôrom denunciados pola ‘Comissom contra a Violência, a Intoleráncia e a Xenofobia nos Desportos’ por desdobrar umha faixa denunciando os juízos contra antimilitaristas. Esta comissom solicita a imposiçom dumha sançom de 12.000€ contra os três militantes denunciados aos que acusa de “incitarem o público contra a polícia e à resistência passiva” por desdobrar umha faixa com o texto ‘Stop juízos políticos. Brilat fora! Briga’. Lembramos que um caso similar, ainda pendente de juízo, saltava à luz em 31 de Novembro de 2006, quando vários activistas da Associaçom de Solidariedade com o Curdistám (ASK) eram sancionados administrativamente por desdobrarem umha faixa com a legenda ‘Freedom for Kurdistan’. Entidades interpostas no exercício da repressom O caso de Ponte Vedra encena de forma evidente como neste momento, e pudesse ser que com mais intensidade no futuro imediato, a coacçom da liberdade de expressom já nom se exerza apenas de instáncias directamente repressivas, como corpos policiais, instituiçons governamentais ou a própria Justiça, mas implicando na estratégia órgaos e entidades de aparência civil e asséptica que, participados decisivamente em muitos casos polas ‘Subdelegación del Gobierno’ na CAG, as FSE, os Conselhos Locais de Segurança, etc., aplicam políticas idênticas às definidas por estes órgaos institucionais. Silenciar os estádios A liquidaçom progressiva da presença do protesto social e político na paisagem dos grandes eventos desportivos parece ser, à vista dos acontecimentos, um objectivo que já foi definido nas altas instáncias. As chamadas ‘Comissons contra a Violência no Desporto’, que convivem sem contradiçom com grandes clubes desportivos que ano após ano financiam claques de ultradireita e pagam os deslocamentos destas por toda a geografia estatal, seriam neste sentido um dos organismos encarregados de aplicar a repressom etiquetando de “violentos” e “radicais” os seus destinatários e, simultaneamente, ocultando a natureza censora das medidas aplicadas.