Desvela-se umha segunda tentativa do ‘Ministerio de Interior’ para introduzir confidentes no independentismo galego

O ‘Ministerio de Interior’ procura colocar infiltrados policiais nas fileiras das organizaçons independentistas galegas. Após a tentativa conhecida no ano passado, em que “pessoas do ‘Ministerio de Interior’” ofereciam trabalho fixo ao jovem A. Q. em troca de colaboraçom policial, e da que deu devida conta o jornal soberanista jos_content da Galiza na ediçom de Dezembro de 2007, o mesmo meio soubo dumha outra tentativa de infiltraçom que publica no seu nº 64 correspondente ao mês de Março. Pouco podemos engadir à informaçom que achega este mês o jos_content da Galiza. Indicar apenas que a reiteraçom com que se produzem estes casos evidencia, se é que tal fazia falta, que as FSE espanholas desenvolvem a sua actuaçom com amplas margens de sombra e impunidade e que as tentativas de infiltraçom de organizaçons e associaçons vinculadas ao Movimento de Liberaçom Nacional Galego, assi como as infiltraçons efectivas, fam parte do dia-a-dia dos labores que desempenham estas forças no nosso País e desvelam o significado real do que do trabalho anti-repressivo denominamos ‘Estado policial’. Reproduzimos a seguir a informaçom publicada no jos_content da Galiza: REDACÇOM/ As medidas irregulares empreendidas polo Ministério de Interior para obter confidentes no seio do independentismo voltam à cidade de Lugo. Depois de termos denunciado, em Dezembro de 2007, o oferecimento de um emprego público em troca de infiltraçom policial, os factos reiteram-se, incluindo agora coacçons quando o jovem H. D. se recusou a “colaborar com a Audiência Nacional”. No primeiro telefonema realizado, os polícias identificavam-se como membros de umha delegaçom de emprego para oferecer trabalho. O jovem, desconfiado perante o contexto da chamada, nom compareceu no lugar e hora indicados, e imediatamente recebeu umha outra chamada para combinar numha cafetaria. Já ali, os interessados identificárom-se como membros do Ministério de Interior, tentárom amedrontá-lo com dados da sua família e mostrárom-lhe fotos suas e de independentistas lugueses em diferentes lugares. H. D. decidiu entom abandonar o lugar e os polícias indicárom-lhe que iria receber outra chamada. Na semana seguinte telefonárom-lhe insistindo em que devia colaborar com a Audiência Nacional se nom queria “meter-se em problemas”. Na chamada, de cuja gravaçom dispom o jos_content da Galiza, o jovem reiterava a sua escusa a exercer como confidente e o polícia advertia-o de que deveria assinar um documento admitindo que nom acedia à solicitude de cooperaçom. Os contactos suspendérom-se a partir da última chamada. Advogados consultados assinalam que este tipo de coacçons nom tenhem suporte legal e instam as pessoas que podam receber solicitudes deste tipo a negarem qualquer tipo de colaboraçom, dado que a Polícia espanhola pretende utilizar o medo como mecanismo de pressom. Porém, nada obriga ninguém a converter-se em confidente, apesar de os agentes de Interior o apresentarem como necessário. Anexamos ao pé desta informaçom o linque com o número de jos_content da Galiza em que, na sua página 4, se informa sobre umha tentativa anterior de infiltraçom policial proposta a um jovem independentista luguês em troca de trabalho fixo.