Dezenas de ‘Antidistúrbios’ da Guarda Civil cercam vizinhos que protestam contra a futura macroplanta de resíduos do Ribeiro

A máxima alerta das FSE que Alfredo Pérez Rubalcaba anunciava há umha semana, coincidindo com o início do período eleitoral, afecta já nom apenas a toda a actividade pública nacionalista, mas, segundo indicam os factos, também a todo tipo de protesto. Uns 80 vizinhos e vizinhas do Ribeiro conheciam de primeira mao a aplicaçom desta directiva de Madrid por parte da ‘Subdelegación del Gobierno’ em Ourense: dezenas de agentes armados da ‘Guardia Civil’ rodeavam @s manifestantes quando defendiam a sua reivindicaçom à entrada dum comício do PSOE. Portando material ‘antidistúrbios’, cascos, chaleques anti-balas, escudos, toletes, etc., a força de ocupaçom espanhola cercou fisicamente @s protestatários num intento evidente de intimidaçom através da violência. Fontes vizinhais assegurárom que “quase tocavamos a polícia por vizinho” e denunciárom a exibiçom de força organizada polo instituto armado frente à vizinhança do Ribeiro. Por sua parte, as fontes citadas assegurárom que esta é a “linha de protesto de sempre” e vincárom em que “fomos e iremos a todos os actos onde assistam políticos e autoridades, sejam do partido que sejam, PSOE, BNG ou PP”. De Ceivar, além de denunciar um facto tam impróprio dum regime democrático como é que umha força militar tenha a responsabilidade de “velar pola ordem pública” e ‘controlar’ o protesto social, queremos assinalar o ‘Subdelegado del Gobierno’ em Ourense, Camilo Ocampo, como responsável da aplicaçom na ‘provincia’ dumha estratégia perversa que criminaliza o protesto sócio-político e pretende transmutar este, com a colaboraçom decisiva dos meios empresariais, em “agressom”, “tumulto”, “desordem”, etc. que podam ser tratados da óptica policial e judicial. Ante este tipo de actuaçons repressivas consideramos que é inoperativo solicitar a demissom dos responsáveis, umha vez que, com independência de quem ostentar o cargo, de que se trata é do cumprimento de directrizes políticas emanadas do ‘Ministerio de Interior’. Neste sentido, achamos que a única via válida de contestaçom é nom ceder à chantagem da violência institucional, denunciar a criminalizaçom e o emprego da força contra a mobilizaçom social e exigir liberdades democráticas plenas e a retirada das FSE do nosso País.