Sae em liberdade com cargos de “atentado” o vizinho de Coruxo agredido onte por seis polícias espanhóis no centro de Vigo

A selvajada policial que protagonizou na noite de onte a Polícia espanhola no centro de Vigo contra defensores da língua galega saldava-se finalmente com várias pessoas contusionadas, um manifestante e um polícia ingressados no hospital e a detençom do vizinho da paróquia de Coruxo, J. M. P. L., que foi objecto dumha grave agressom por parte de seis agentes armados. Por volta das 12:00 h. da manhá de hoje, o detido ficava em liberdade acusado de ter cometido um “atentado” contra os seus agressores. J. M. P. L. saia livre trás passar a noite nos calabouços da esquadra da Polícia espanhola na rua López Mora de Vigo. Segundo a versom policial, o detido teria propinado umha pancada a um dos ‘antidistúrbios’ que carregárom contra @s 150 manifestantes em favor da língua galega. Fontes mais fiáveis indicam no entanto que seis agentes se avalançárom sobre o vizinho de Coruxo, chegando algum a afirmar que “a ti te teníamos ganas”, dado que J. M. P. L. se tem destacado na luita contra a macrodepuradora a construir na paróquia viguesa e participara havia dous dias numha mobilizaçom vizinhal perante a ‘Ministra de Medio Ambiente’ Cristina Narbona. O informe médico denuncia que o detido apresenta “golpes por objecto cilíndrico” recebidos em várias costelas, no lombo e num braço. Testemunhas presenciais da brutal agressom policial vincam no selvagismo e o assanhamento com que os agentes se aplicárom com J. M. P. L. De facto, a agressom nom tivo como finalidade apenas a sua suposta ‘reduçom’, senom que continuou minutos depois com absoluta impunidade dentro dumha das carrinhas policiais. Aliás, segundo pudo saber o nosso organismo, um efectivo da força de ocupaçom teria ingressado no hospital como consequência das cargas praticadas. Concentraçom ante os julgados e queima de contentores Um grupo de 15 pessoas, entre vizinh@s do detido e militantes independentistas vigueses, concentrou-se na manhá de hoje perante o edifício dos julgados da rua Lalim, à espera da liberaçom de J. M. P. L. que, finalmente, ficava livre acusado dum suposto “atentado” contra um membro da força de ocupaçom policial. Segundo informou um advogado do nosso organismo, continua aberta umha investigaçom policial arredor dos sucessos de onte e as FSE nom descartam praticar jos_content detençons. Em breve, em quanto se elabore o parte de lesons, apresentará-se umha denúncia contra a Polícia espanhola pola agressom de que foi objecto o vizinho de Coruxo. Dentro desta sequência de sucessos que tem o seu início na dinámica de provaçom que a nível nacional estám a despregar entidades como ‘Galicia Bilingüe’, ‘Mesa por la Libertad Lingüística’ e outras similares, fontes de toda fiabilidade assegurárom que na passada noite ardiam vários contentores na paróquia de Coruxo. O diário de máxima difusom na cidade olívica oferece hoje umha versom absolutamente distorcida dos factos e, demonstrando umha absoluta simpatia com as entidades que se posicionam “contra la imposición del gallego”, situa a responsabilidade do acontecido em “grupos radicales defensores del gallego”.