Sete aderentes à Causa Galiza serám processados por “lesionar” um antidistúrbios espanhol em 6 de Dezembro

O período pré-eleitoral parece estar sendo a ocasiom para umha ligeira volta de porca nas políticas de excepçom e repressom permanente com que o Estado enfronta a militáncia independentista galega. Nestes dias, sete pessoas aderentes à Causa Galiza fôrom citadas para juízo. A acusaçom que pesa sobre elas é ocasionar umhas supostas “lesons” a um agente ‘antidistúrbios’ durante a concentraçom em solidariedade com os quatro militantes que nesse dia eram detidos e acusados de queimar umha imagem do Chefe do Estado. Os factos agora processados somam-se às sançons administrativas de 600€ impostas aos convocantes da mobilizaçom autodeterminista celebrada nesse dia e ao processamento de quatro militantes de NÓS-Unidade Popular na ‘Audiencia Nacional’, acusados de darem lume ao retrato a tamanho real de Juan Carlos I de Borbón. A inabitual prontitude com que se desenvolvem todos estes processos parece indicativa, na nossa opiniom, dumha estratégia por parte de sectores espanholistas e do próprio Estado de construir alarme social utilizando o independentismo como argumento e mobilizar o voto ‘durmido’ PPSOE face o 9 de Março. A denúncia assegura que @s agora processad@s –tod@s sóci@s do C. S. Revolta de Vigo- tratárom de rachar o cordom policial colocado frente à concentraçom de solidariedade para entrar na esquadra, ao tempo que curtavam o tránsito e impediam a circulaçom entre a dependência policial e a rua José Frau. Aliás, assegura-se que se produziu um lançamento de pedras e objectos contundentes sobre os agentes que provocava as supostas lesons do denunciante. Finalmente, a citaçom judicial advirte que os ‘antidistúrbios’ fôrom apupados com gritos de ‘Cans fascistas, vós sodes os terroristas’, ‘Fora as forças de ocupaçom’ ou ‘Som repressores, nom som trabalhadores’. Concentraçom solidária ante aos julgados de Vigo A inconsistência da denúncia policial fai-se ainda mais evidente umha vez que na concentraçom celebrada em 6 de Dezembro ante a esquadra para reivindicar a liberdade dos quatro militantes detidos de NÓS-UP nom se produzírom detençons e tampouco identificaçons. O rápido processamento parece responder, por umha parte, ao ‘protocolo’ consistente em denunciar penalmente quaisquer manifestantes sobre @s que se emprega, como nesta ocasiom, “a mínima força imprescindível” e dos que existe a possibilidade de que denunciem as FSE e, por outra, a questons de conjuntura e cálculo político cuja permanência é difícil assegurar neste momento. Os sete processados som Aurélio L., Roberto R., Salvador G., Davide B., Rute V., Constante V. e Joám P. A celebraçom do juízo será no vindouro 27 de Fevereiro a partir das 11:20 h. da manhá no Julgado de Instruçom nº 6 da rua Lalim (Praça das Travessas). Com motivo deste processamento, e apesar de se produzir segundo é habitual em horário laboral, Ceivar convocou umha concentraçom de solidariedade e denúncia anti-repressiva que se iniciará a partir das 11:00 perante o edifício judicial. STOP À REPRESSOM CONTRA O INDEPENDENTISMO! STOP MONTAGENS POLICIAIS E CIRCOS MEDIÁTICOS! SOLIDARIEDADE COM @S PROCESSAD@S!