A ‘Guardia Civil’ inicia um processo de intimidaçom contra jovens ordenses a partir da apariçom de pintagens contra o AVE

A apariçom na estaçom da Renfe em Ordes dumhas pintagens em que se denunciam as desfeitas que provoca na comarca a construçom do AVE é a escusa para o início dum processo intimidatório contra jovens da vila por parte da ‘Guardia Civil’. Na passada semana, umha moça e um moço ordenses fôrom identificad@s de noite por umha dotaçom do instituto armado espanhol e, posteriormente, trás se negarem a limpar as inscriçons cuja autoria nom está demonstrada, acusados de realizarem estas. O sucesso foi a coarctada para o início dum processo de intimidaçom contra amb@s jovens. Trás a identificaçom e o registo policial do veículo de P. e J. R. G. na noite da passada sexta-feira, os agentes propugérom aos jovens que a questom ficaria judicialmente “em nada” de eles procederem a fazer a limpeza e, em caso de negar-se, apresentariam denúncia nos julgados locais. A peculiar proposta dava passagem dias depois a que agentes da ‘Guardia Civil’ espanhola se personassem com certa espectacularidade nos domicílios familiares de amb@s jovens, criando alarme entre a vizinhança, e “acusando-@s” de serem “jóvenes independentistas”. Técnica dissuassória O processo judicial em curso, que derivará provavelmente num juízo por umha “falta de danos” trás a declaraçom ante o juíz, chama a nossa atençom nom tanto pola sua dimensom repressiva –qualificável de “menor”- quanto pola necessidade de denunciar as estratégias do instituto armado espanhol para dissuadir a juventude galega de qualquer compromisso activo. Reproduzindo a que é prática tradicional na ‘repressom de de baixa intensidade’, os agentes do instituto armado procuram ‘marcar’ activistas nos seus contornos sociais e familiares através dumha presença ostentosa nos seus domicílios. A presença de indivíduos armados para realizarem notificaçons judiciais, nom policiais, nom visa outro objectivo que criar esse clima criminalizador. Queremos denunciar, também, que este tipo de processos, que poderiamos qualificar de tentativas de impor umha criminalizaçom e isolamento social de militantes e activistas, som praticados pola força de ocupaçom espanhola com intensidade particular nas vilas rurais e periurbanas da Galiza onde a ‘Guardia Civil’ conserva ainda um poder de coacçom simbólica e material muito mais notável do que o que possúi nos grandes núcleos urbanos. Este tipo de terapia repressiva especializada, que se aplica de forma habitual à juventude, visa em última instáncia atemorizar, criar sensaçom de cerco, tensionar relaçons familiares e sociais para depositar nessas instáncias a coacçom e fazer retroceder os seus destinatários de qualquer posiçom de compromisso activo com o País. De Ceivar denunciamos mais umha vez estas ‘técnicas’ e animamos os seus destinatários e destinatárias –em especial, a gente jovem- a nom ceder a estas estratégias de coerçom e violência subliminal que se aplicam com plena consciência por parte das FSE contra a juventude galega mais activa.