Ameijeiras define o arrassamento dos domicílios dos detidos como “um mal menor que tinha que passar”

Fidel à sua funçom de máximo responsável político da repressom numha importante parte do nosso País, o ‘Delegado del Gobierno’ na CAG, Manuel Ameijeiras Vales, anunciava nesta manhá que o comportamento selvagem desenvolvido polas dezenas de números da ‘Guardia Civil’ que assaltárom os domicílios de Carlos Cela e Xosé Luís Fernández foi “um mal menor que tinha que passar” (sic) e, apesar de nom haver resistência às detençons por parte de ambos militantes anti-repressivos, o alto funcionário assegurava que a medida “exigia” este tipo de actuaçom violenta. Acolhendo-se à tese do Mal Menor, Ameijeiras Vales respondia às denúncias dos familiares recolhidas por alguns meios de difusom declarando que “som males menores polos que há que passar, porque, se nom, podem ocorrer factos que nom som desejáveis”. Contodo, contra a evidência dos factos e os sucessos conhecidos por dezenas de vizinh@s, o ‘Delegado del Gobierno’ assegurava que no decurso do operativo os agentes “figérom o possível para que as cousas se desenvolvessem sem maiores perturbaçons” (sic). Lembramos a este respeito, como dado significativo da “perigosidade” que as FSE atribuírom aos militantes agora arrestados, que as forças de ocupaçom deslocárom-se aos domicílios de ambos sem guardar qualquer discreçom, arrastrando trás de si umha nuvem de jornalistas e câmaras que delatava o carácter mediático e político do operativo e o facto de que as detençons fôrom concebidas dentro da estratégia eleitoral de “dureza contra o terrorismo” que, nos últimos meses, abandeira o Executivo espanhol. Finalmente, Ameijeiras anunciou também que “nos próximos dias os controlos policiais serám habituais”.