400 pessoas mobilizam-se para exigir a liberdade dos detidos nesta semana

A reacçom social solidária trás as recentes detençons dos militantes anti-repressivos Xosé Luís Fernández “Che” e Carlos Cela fijo-se sentir na noite de onte em Vigo e a Corunha. Por volta de 250 pessoas concentravam-se perante o Marco na cidade olívica, enquanto 150 faziam o próprio na corunhesa Praça do Obelismo. Além da importante participaçom produzida num tempo récord de autoconvocatória, destacamos que em Vigo a concentraçom cidadá converteu-se em manifestaçom que descorreu pola Rua do Príncipe para exigir a liberaçom dos activistas do SRI. Além deste aspecto, queremos denunciar de este sítio web a linchagem mediática unánime a que estám sendo submetidos nas últimas horas Carlos Cela e Xosé Luís Fernández, atribuindo sem critério ‘delitos’ que o sistema judicial espanhol ainda nom tem sancionado, adjudicando gratuitamente militáncias e procedendo a um ataque global contra os contornos sócio-políticos e familiares de ambos detidos e as suas organizaçons. É de destacar, neste sentido, a informaçom recolhida em determinados meios -um autêntico aviso a navegantes…- que apresentam como motivo suficiente para que a ‘Guardia Civil’ procedesse às detençons o facto de que os militantes detidos na quarta-feira “tenhem umha larga trajectória de militáncia e apoio aos grupos antissistema”. Vileza informativa O discurso dado nas últimas horas polos mais importantes meios de difusom dá a medida exacta do carácter político do operativo desenvolvido pola ‘Guardia Civil’. O rotativo espanhol com maior número de leitor@s no nosso País anunciava esta manhá que Carlos Cela e Xosé Luís Fernández eram detidos “polo temor a que os Grapo espertassem do seu letargo e voltassem agir”, é dizer, carece-se de provas e intervém-se em funçom dum ‘estado de ánimo’, neste caso o do juíz especial Fernando Grande-Marlaska, quem neste momento se encontra à frente do operativo. Declaraçons do Ministro de Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, reproduzidas pola prática totalidade dos meios ‘oficiais’, anunciam hoje que os delitos de Carlos Cela e Xosé Luís Fernández seriam “procurar fontes de financiamento, fazer labores de propaganda e informaçom, estabelecer relaçons internacionais e obter informaçom” para o Grapo. Os dous detidos estám também acusados de fazerem parte dum partido político, o PCE(r), ilegalizado polo juíz especial Baltasar Garzón dentro da estratégia e o paradigma repressivos de impossibilitar qualquer acçom política legal de oposiçom e qualificar de “terrorista” qualquer expressom de dissidência política.