Governo espanhol sanciona as três pessoas que assinárom a convocatória de mobilizaçom autodeterminista realizada pola Causa Galiza

O Executivo espanhol demonstra-se decidido a nom dar um respiro ao Movimento de Libertaçom Nacional Galego quando começa despontar no horizonte a reforma estatutária paralisada há agora um ano. Nesta semana, a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra comunicava aos três militantes independentistas que assinárom oficialmente a convocatória de manifestaçom da Causa Galiza do passado 6 de Dezembro umha sançom por nom “manter a ordem” no decurso da mobilizaçom. Temos que destacar ao respeito o carácter absolutamente político das sançons, umha vez que a acusaçom vertida sobre os três militantes é falsa: no decurso da mobilizaçom da Causa Galiza no passado 6 de Dezembro em Vigo nom se produziu nengumha actuaçom que a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra poda qualificar como “alteraçom da ordem pública”. De facto, a Polícia espanhola nom interviu presencialmente em nengum momento. As sançons administrativas agora impostas pola instituiçom que preside o ‘socialista’ espanhol, Delfín Fernández, consistem em multas de 600 euros para cada umha das pessoas que pugérom os seus nomes ao pé do escrito de comunicaçom da mobilizaçom autodeterminista. Lembramos a este respeito que as únicas intervençons policiais ocorridas nesse dia fôrom a presença de agentes à paisana no percorrido da manifestaçom e a tradicional utilizaçom das câmaras de controlo do tránsito rodado para gravar as cidadás e os cidadáns que livremente participavam no acto. O organismo estatal presidido por Delfín Fernández trata agora de colocar no ‘deve’ dos sancionados um acto –a queima dum monicreque que representava o rei de Espanha- acontecido trás finalizar o acto da Causa Galiza que estava à margem da programaçom da mobilizaçom celebrada nesse dia e que, portanto, nom pode ser atribuido de nengum modo à Causa Galiza nem aos assinantes da mobilizaçom. Acossa policial sistemática a militantes da Causa Galiza A imposiçom de sançons económicas é umha das vias através das que se efectiva a chamada repressom de baixa intensidade contra o Movimento de Liberaçom Nacional Galego. De facto, anualmente, organismos e militantes do movimento soberanista vemo-nos forçados a entregar às arcas do Estado dezenas de milhares de euros em conceito de multas, contrataçom de advogados e procuradores, requisas de contas bancárias, abono de fianças –a recente liberaçom do militante independentista Adriám Ponte fijo-se trás abonar para a ‘Audiencia Nacional’ a quantidade de 6000 euros-, etc. A política de Estado aplicada na ainda breve trajectória da Causa Galiza evidencia que, desde o seu nascimento, esta foi posta no ponto de mira governamental por parte das autoridades espanholas. Apontar, como exemplo destas afirmaçons, que activistas da entidade soberanista já conheciam desde a constituiçom da Causa Galiza a presença e acossa das FSE. De facto, na assembleia nacional em que se constituira esta entidade no 2007, efectivos da repressom tomavam nota no contorno do centro social O Pichel da assistência da assistência à reuniom. Posteriormente, os obstáculos policiais para exercer a liberdade de expressom, as identificaçons, a retirada de propaganda informativa, os registos de militantes da Causa Galiza nas comarcas de Caldas e Taveirós por parte da ‘Guardia Civil’, etc. demonstravam, a quem quiger olhar, que a ‘democracia à espanhola’ é totalmente reácia a permitir que, neste processo largo de reforma estatutária, haja outras vozes que nom sejam as de PP, PSOE e BNG. Solidariedade da Causa Galiza Segundo declarou a Vieiros um dos militantes sancionados, Óscar Gomes, “a sançom económica está à margem do processo aberto contra as pessoas às que acusam de ter feito a queima do boneco [refere-se a um monicreque de cartolina incinerado por uns encarapuçados que representava o actual Chefe do Estado espanhol], mas é um meio de pressom contra os promotores desta iniciativa”, afirmou, em referência à Causa Galiza. Gomes apontou também que a sançom contra os três activistas da Causa Galiza acusados de “nom manter a ordem” é “um toque de atençom para quem ‘promova’, ‘nom condene’ ou ‘dé cabimento’, assi entre aspas, aos actos de queima de imagens do Borbón” espanhol. Este assinante da mobilizaçom soberanista do passado 6 de Dezembro recorda nas mesmas declaraçons que a Causa Galiza “denunciou publicamente as detençons, produzidas minutos depois de rematar a mobilizaçom, e apoiou umha concentraçom que se desenvolveu diante da esquadra da Polícia espanhola, em Vigo, solidarizando-se com as pessoas detidas”, embora remachou que as pessoas que participárom na queima do boneco agiam à margem da programaçom do acto que desenhara a Causa Galiza. Pode-se consultar mais informaçom ao respeito em: http://www.causagz.org http://www.vieiros.com/nova/63751/multan-con-600-euros-aos-organizadores-da-manifestacion-pola-autodeterminacion-de-causa-galiza http://www.lavozdegalicia.es/galicia/2008/01/23/0003_6503670.htm http://www.anosaterra.org/index.php?p=nova&id_nova=3459