Quintana anuncia a “alegria” do BNG polas detençons de militantes políticos em Vigo e A Corunha

Anxo Quintana, porta-voz nacional do BNG e vice-presidente da administraçom das ‘provincias’ da Corunha, Lugo, Ourense e Ponte Vedra, vem de dar mais umha demonstraçom da baixeza moral alcançada pola direcçom do Bloque Nacionalista Galego. Quando dous cidadáns deste País se encontram em paradeiro desconhecido e incomunicados em maos da ‘Guardia Civil’, sem que sequer se determinasse qualquer responsabilidade penal nas suas pessoas, Anxo Quintana vem de anunciar publicamente a sua “alegria” (sic) e “congratulaçom” (sic) polas detençons de dous militantes que todas as vozes coincidem em desvincular da participaçom na organizaçom armada Grapo. De facto, Carlos Seoane é um destacado militante no trabalho anti-repressivo na cidade da Corunha, e Xosé Luís Fernández é parapléxico desde 1980, trás ser tiroteado na altura por efectivos policiais, situaçom que o indisponibiliza para os requerimentos de qualquer actividade como da que é acusado. Esquecendo estas circunstáncias e a própria presunçom de inocência que o ordenamento jurídico espanhol concede a qualquer pessoa detida enquanto nom seja julgada, Quintana apurava-se mais do que qualquer outro partido institucional para “congratular-se” polas detençons e incomunicaçons de Carlos Cela e Xosé Luís Fernández e riscava ambos cidadáns galegos de “pessoas que violentam a convivência democrática, especialmente, num momento como este”. . Resultados As declaraçons do vice-presidente autonómico demonstram-se autenticamente perversas, umha vez que se parabeniza das detençons “à espera de resultados”, é dizer, da informaçom que a ‘Guardia Civil’ poda obter nos interrogatórios a que com toda provabilidade serám submetidos “O Ché” e Carlos Cela. Aliás, Anxo Quintana parabenizava-se também presupondo a “culpabilidade” dos detidos e desejando que os arrestos “ponham a disposiçom da justiça pessoas que violentam a convivência pacífica e a paz”. De certeza, nengum processo eleitoral é coarctada para esquecer, quando menos, dado que Quintana se autotitula de “democrata”, o respeito dos direitos humanos e defender a presunçom de inocência dos detidos. O modelo de comportamento que Anxo Quintana desenvolve nesta ocasiom em nome da direcçom política do autonomismo nacional reproduz, ponto por ponto, o praticado quando, em Novembro de 2005, vindicava “que caisse todo o peso da lei” sobre dez militantes independentistas detid@s pola ‘Guardia Civil’ no marco da ‘Operación Castiñeiras’. Lembramos que este operativo fora contestado em diversas localidades da Galiza em actos em que participárom militantes de base do BNG e que @s detid@s, que foram submetid@s a um duro regime de incomunicaçom, saiam em liberdade dias depois de umha unánime campanha de criminalizaçom mediática e institucional. Do nosso organismo apenas queremos manifestar que, para além de palavrarias e declaraçons, é a prática o que nos define, e que nesta ocasiom, mais umha vez, Anxo Quintana e o BNG optárom por situar-se da parte do Estado e do poder quando cidadáns galegos estám em maos das FSE. Que nom se extranhem, portanto, de que a acusaçom de colaboracionismo com a repressom espanhola passe a fazer parte das acusaçons com as que podamos riscar à direcçom do Bloque Nacionalista Galego.